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Faltam enfermeiros no norte de Moçambique

Manuel David (Lichinga)
23 de maio de 2017

A província moçambicana do Niassa tem pouco mais de 700 enfermeiros para atender mais de um milhão de habitantes. As autoridades de saúde reconhecem que é urgente formar mais profissionais.

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Cerimónia de graduação de enfermeiros em Lichinga, em dezembro de 2016Foto: DW/M. David

O número de enfermeiros na província do Niassa, no norte de Moçambique, está muito abaixo da meta da Organização Mundial de Saúde de um enfermeiro por cada mil habitantes.

"Em termos de rendimento, não é produtivo", diz Marcos Majivenle, chefe do departamento de assistência médica na Direção Provincial de Saúde, em entrevista à DW África.

A delegação no Niassa da Associação Nacional dos Enfermeiros de Moçambique (ANEMO) também está preocupada. Maria Valoide, da associação, diz que é preciso um "reforço desta classe de profissionais na província", para reduzir o horário laboral, que atualmente é de sete horas e é "desgastante" para os profissionais.

Faltam enfermeiros no norte de Moçambique

Mais formação com pouco dinheiro?

Marcos Majivenle reconhece que é preciso formar mais enfermeiros, apesar da atual falta de verbas. Considera, no entanto, que esta tarefa não cabe apenas ao Executivo, mas também a ONG parceiras, por exemplo.

"A formação de enfermeiros não depende apenas do Governo. Pode também haver outras instituições que podem financiar o curso de formação de enfermeiros dentro e fora do país", afirma o responsável.

Apesar da situação, a Associação dos Enfermeiros no Niassa promete continuar a cumprir o seu dever na "procura de soluções dos problemas que afetam os trabalhadores de saúde e todos os utentes."

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