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Dhlakama promete lutar contra a pobreza em Gaza

Carlos Matsinhe (Xai-Xai)
1 de junho de 2017

O líder da RENAMO já está em pré-campanha para as autárquicas em Moçambique, no próximo ano. Afonso Dhlakama promete fazer na província de Gaza, bastião da FRELIMO, o que antigos Presidentes "não fizeram".

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Foto: Getty Images/AFP/G. Guerica

Numa teleconferência, o líder da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) prometeu combater a pobreza na província de Gaza, no sul do país.

Afonso Dhlakama diz que, apesar de dois ex-Presidentes serem naturais da província, não há qualquer evidência de desenvolvimento económico na região. Segundo o líder da oposicao, o que o partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), tem é "manobra" para "intimidar os membros da RENAMO, os eleitores e as populações de Gaza, dando a entender que Gaza lhe pertence". Mas "é mentira", diz.

"Samora Machel nasceu em Gaza e não fez nada em Gaza, Chissano nasceu em Gaza e  não fez nada. Guebuza é de Maputo e não fez nada. E eu pergunto: Como é que todos esses dirigentes vão dizer que Gaza é da FRELIMO?"

Dhlakama promete lutar contra a pobreza em Gaza

"Vou acabar com isso"

O líder da RENAMO promete inverter a situação. No primeiro contacto que teve com os membros e simpatizantes da RENAMO em Gaza desde que se refugiou nas matas da Gorongosa, em Sofala, garantiu que vai acabar com o sofrimento das populações decorrente das cheias e inundações cíclicas.

"Eu, Afonso Dhlakama, vou acabar com isso", assegurou.

Na sua comunicação, o presidente da RENAMO garantiu ainda que vai participar na campanha para as quintas eleições autárquicas moçambicanas, no próximo ano. Segundo Dhlakama, as teleconferências servem também para capacitar os quadros sobre fiscalização e observação eleitoral.

Sobre a sua retirada das matas da Gorongosa, o líder da RENAMO diz que isso acontecerá depois de ser assinado um acordo com o Presidente da República, Filipe Nyusi, na sequência do diálogo em curso entre ambos para uma paz efetiva em Moçambique.

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