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Covid-19: África do Sul vai aliviar restrições

tms | com agências
14 de maio de 2020

Planos para aliviar as medidas impostas por causa da Covid-19 vão ser aplicados até ao final de maio, anunciou o Presidente Cyril Ramaphosa. África do Sul luta contra o impacto económico da pandemia.

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Foto: picture-alliance/dpa/AP/N. Engelbrecht

O Governo pretende reduzir o bloqueio do nível quatro para o nível três - de um sistema de cinco níveis - até ao final de maio, disse Cyril Ramaphosa num discurso dirigido à nação na noite desta quarta-feira (13.05).

A proibição estrita de sair de casa por razões não essenciais permanecerá em vigor apenas em áreas com com alto número de infeções.

Até agora, o país confirmou 12.074 casos de infeção e 219 mortes por Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, segundo afirmou Ramaphosa.

O Governo da África do Sul impôs um bloqueio nacional em março para conter a propagação da doença. Sem as medidas, o Presidente disse que o número de casos no país teria sido oito vezes pior.

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"Portanto, continuaremos a proceder com cautela", afirmou o Ramaphosa, ressaltando que "o objetivo é aumentar constantemente a atividade económica, ao mesmo tempo em que implementamos medidas para reduzir a transmissão do vírus e fornecer cuidados adequados para aqueles que são infetados e precisam de tratamento".

Infraestrutura

As restrições deram ao país um tempo valioso para construir sua infraestrutura de assistência médica, acrescentou o chefe de Estado. Até agora, o Governo realizou 375 mil testes e 25 mil novos leitos foram disponibilizados para quarentena.

No entanto, como as pessoas ficam confinadas em casas, as autoridades registaram um número maior de incidentes de violência doméstica.

O impacto económico das restrições também foi enorme. Milhões de sul-africanos envolvidos no trabalho informal ou desempregados estão a enfrentar dificuldades, e a pobreza e a insegurança alimentar atingiram níveis mais altos nas últimas semanas.

Mesmo antes da pandemia do coronavírus, a segunda maior economia de África estava em uma situação difícil. Juntamente com o alto índice de desemprego e as flagrantes desigualdades sociais, o país luta há anos com problemas na economia e no fornecimento de energia.

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