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Chefes de Estado da CEDEAO reduzem número de comissários

Lusa
20 de junho de 2021

Numa conferência sobre a reforma institucional da organização, membros da CEDEAO decidiram reduzir o número de comissários de 15 para sete. Apesar da redução, princípio da rotatividade será mantido.

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CEDEAO
Foto: Pius Utomi Ekpei/AFP/Getty Images

Os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) aprovaram a redução do número de comissários da organização, de 15 para sete.

A informação foi avançada este domingo (20.06) pelo Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que participou no sábado da 59.ª sessão ordinária da Conferência da CEDEAO, que decorreu de maneira presencial em Acra, no Gana, país que detém a atualmente presidência rotativa.

O principal tema da conferência foi a reforma institucional da organização. "A sessão que se realizou durante cerca de seis horas ininterruptas decorreu, no geral, sob o signo do consenso sobre as principais questões, designadamente quanto às linhas fundamentais da reforma institucional", explicou Jorge Carlos Fonseca.

"Vai haver uma redução de comissários, mas mantém-se o princípio da rotatividade, o que quer dizer que cada Estado-membro poderá ter sempre um representante em uma das instituições comunitárias. Ou seja, se não tiver um comissario poderá ter um auditor geral, um juiz, ou um membro da gestão comunitária", explicou o Presidente em declarações à Rádio de Cabo Verde a partir do Gana.

CEDEAO
Foto: Pius Utomi Ekpei/AFP/Getty Images

Reforma institucional

Jorge Carlos Fonseca explicou que, mesmo com a redução de comissários, haverá pelo menos um representante na comissão de um dos dois países lusófonos.

 Os chefes de Estado da CEDEAO aprovaram ainda estender por mais um ano a presidência do Gana, ficando em aberto a sucessão por um dos países lusófonos.

"Uma reunião que teve como tema central a reforma institucional da CEDEAO, mas que também abordou matérias como a situação da pandemia da Covid-19, a crise político-militar no Mali, a paz, a segurança e a democracia na sub-região, a união monetária, questões de fronteiras, entre outras", disse ainda Jorge Carlos Fonseca.