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Guiné-Bissau: Central sindical inicia novo período de greve

Lusa | mp
2 de novembro de 2021

Principal central sindical da Guiné-Bissau inicia período de greve no mês de novembro. UNTG aponta "incongruência" demonstrada pelo Governo "face ao nível caótico de desorganização da Administração Pública".

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Protest gegen die Regierung Guinea Bissau
Foto: Iancuba Dansó/DW

A greve da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) vai realizar-se por períodos de três dias, entre terça-feira e quinta-feira, durante todas as semanas do mês de novembro, segundo o pré-aviso enviado ao Governo da Guiné-Bissau e divulgado à imprensa.

No pré-aviso de greve, a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) justifica a decisão com a "insensibilidade do Executivo em corresponder [às] exigências dos trabalhadores da Guiné-Bissau, servidores públicos", apesar do aumento de taxas e impostos, que prejudicaram a capacidade de compra da população.

O líder sindical, Júlio Mendonça, diz que, em princípio, está a ser organizada uma manifestação para o dia 17 de novembro.

Incongruência e desorganização

A UNTG destaca também a "incongruência demonstrada" pelo Governo "face ao nível caótico de desorganização da Administração Pública", com o "incumprimento do princípio da legalidade", que promoveu a desigualdade salarial e a injustiça laboral.

A central sindical tem convocado, desde dezembro de 2020, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.

Qual é o impacto das greves na Guiné-Bissau?

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