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20 terroristas e quatro militares mortos na Ilha de Matemo

Lusa
22 de março de 2022

As Forças Armadas de Defesa de Moçambique mataram 20 terroristas na ilha de Matemo, em Cabo Delgado. Quatro membros das tropas do Governo foram mortos e dois insurgentes capturados, anunciou a televisão pública.

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Ilha de Matemo (Foto simbólica)Foto: DW

As informações foram divulgadas esta terça-feira (22.03) pela televisão pública de Moçambique e dão conta da morte de pelo menos vinte terroristas e quatro militares das Forças Armadas de Defesa durante os combates naquela localidade da província nortenha de Cabo Delgado.

Os confrontos na ilha anunciados na quinta-feira da semana passada pelas autoridades duraram três dias. Durante as operações, as forças governamentais apreenderam e destruíram seis embarcações que terão transportado comida para os grupos insurgentes que se encontram no distrito de Macomia, naquela província, decorrendo buscas por rebeldes em conjunto com a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM, na sigla inglesa).

Dados preliminares avançados pela polícia moçambicana na sexta-feira apontavam para a apreensão de diverso material bélico.

"Mudar a forma de bater" para combater a insurgência

Conflito no norte moçambicano

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas, aterrorizada desde 2017, por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 859 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu o aumento da segurança, recuperando várias zonas onde havia a presença dos rebeldes, que estavam ocupadas desde agosto de 2020.

A ação militar das forças conjuntas obrigou os grupos rebeldes a dispersarem-se e a atuar fracionados, voltando a protagonizar ataques esporádicos em áreas reconquistadas pelo Governo.

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