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Cabo Delgado: População pede armas a primeiro-ministro

Lusa
10 de dezembro de 2020

Carlos Agostinho do Rosário realizou uma visita de dois dias a Cabo Delgado onde visitou centros de acolhimento nos distritos de Ancuabe e Metuge. Primeiro-ministro exigiu ao governo local plano para realojamento.

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Deslocados em Pemba, Cabo DelgadoFoto: DW

Os deslocados moçambicanos, vítimas dos ataques terroristas que têm assolado a província de Cabo Delgado, aproveitaram a visita de dois dias do primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário à província de Cabo Delgado, para lhe pedir armas para combater os insurgentes.

Segundo o jornal "O País", esta não é a primeira vez que a população faz este pedido. O mesmo foi socilitado a outros governantes que pediram aos deslocados para aguardar.

No entanto, e na opinião de Carlos Agostinho do Rosário, "a distribuição de armas a toda a população, como foi sugerido" pode fazer com que "se perca o controlo da situação". Em declarações à imprensa moçambicana, o primeiro-ministro frisou ainda que "as armas de fogo devem estar com as Forças de Defesa e Segurança e com as pessoas em que elas confiam".

Ainda durante esta visita de dois dias, na qual pôde conhecer o centro de acolhimento de Ngalane, no distrito de Metuge, e o centro de reassentamento de Nanjua, no distrito de Ancuabe, Carlos Agostinho do Rosário exigiu ao governo de Cabo Delgado um plano atualizado para o realojamento das populações deslocadas.

Segundo Carlos Agostinho do Rosário, o governo provincial deve adotar uma estratégia que priorize as necessidades básicas das populações. 

"Queremos que a província atualize este plano de reassentamento tendo em conta estas prioridades. Queremos que este plano tenha um cronograma muito claro para o seu cumprimento", frisou.

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