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CPLP prepara observação eleitoral em Angola

4 de agosto de 2017

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) prepara o envio a Angola de uma missão de observação para monitorar as eleições a 23 de agosto. O grupo será dirigido por Miguel Trovoada, ex-chefe de Estado são-tomense.

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Portugal - Vertreter Empfang Rede 4. August  ( João Carlos )
Luís Tavares ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde (esq.) e Maria do Carmo Silveira secretária executiva da CPLP Foto: CPLP Lissabon

A informação foi revelada à DW por Maria do Carmo Silveira, secretária executiva da organização lusófona no final de uma reunião de trabalho, em Lisboa, com Luís Filipe Tavares, ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de Cabo Verde, país que assume a presidência da CPLP de 2018 a 2020.

Segundo Maria do Carmo Silveira, "o que foi decidido pela CPLP é que a missão será composta pelos diplomatas dos Estados-membros residentes em Luanda".

Belgien UNO-Sonderbeauftragter Miguel Trovoada während der Geberkonferenz von Guinea-Bissau in Brüssel
Grupo liderado por Miguel Trovoada deverá iniciar operações no terreno dia 16 de agostoFoto: DW/M. Sampaio

Miguel Trovoada, ex-Presidente de São Tomé e Príncipe, que foi representante especial das Nações Unidas (ONU) para a Guiné-Bissau, é a figura escolhida para dirigir a missão de observação do ato eleitoral em Angola. "Já temos a indicação dos representantes diplomáticos da CPLP na capital angolana e será chefiada pelo ex-Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe, senhor Miguel Trovoada", revelou Maria Silveira esta sexta-feira (04.08).

Pedido de envio de observadores

A CPLP decidiu participar nas eleições angolanas com o envio de observadores, em resposta a um pedido expresso formulado à organização pelo Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos. Igual pedido já fora endereçado à União Europeia (UE), União Africana (UA), Comunidade de Desenvolvimento dos Estados da África Austral (SADC) e à Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEAC).

A secretária executiva da CPLP disse à DW que a missão de observação deve preparar um plano operacional "que será feito naturalmente em concertação com a Comissão Nacional de Eleições de Angola".

A também são-tomense Carmo Silveira adiantou: "pensamos que tudo vai correr bem". Acredita que as eleições angolanas podem "correr num clima de paz, de tranquilidade, e que os angolanos possam eleger os seus novos num clima de perfeita liberdade e tranquilidade".

Esperança de liberdade e democracia"Queremos que haja paz e tranquilidade para o bem do povo angolano", afirma também Luís Filipe Tavares, ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de Cabo Verde – país que assumirá a presidência da CPLP depois do Brasil.

CPLP prepara observação eleitoral em Angola

Luís Filipe Tavares acrescenta que "vamos acompanhar [as eleições] com atenção, obviamente. Mas queremos que haja paz e tranquilidade para o bem do povo angolano. Angola é um grande país, com imensas potencialidades. É um país muito importante para a CPLP".

Deixa, por fim, uma mensagem de esperança em relação às eleiões de 23 de agosto. "Vamos acompanhar [as eleições] com atenção, obviamente", diz o ministro, acrescentando que espera "que as eleições decorram num clima de concórdia e de elevação, num ambiente cada vez mais democrático e de liberdade".

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