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Alemanha: Já há acordo de princípio para formar novo Governo

DPA | AFP | Lusa | gcs
12 de janeiro de 2018

O partido da chanceler Angela Merkel, os conservadores da CSU e os sociais-democratas chegaram a um "acordo de princípio" para formar uma coligação governamental. Maratona de negociações durou mais de 24 horas.

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Chanceler interina alemã, Angela MerkelFoto: Reuters/H. Hanschke

A primeira fase de negociações entre a União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, a União Social-Cristã (CSU) e o Partido Social-Democrata (SPD) deveria ter terminado na quinta-feira, mas as conversações arrastaram-se pela madrugada.

Terminaram na sexta-feira de manhã (12.01), com um "acordo de princípio" de 28 páginas que, segundo a imprensa, prevê limitar a entrada de refugiados na Alemanha a entre 180 mil a 220 mil pessoas por ano. Além disso, o SPD também terá aceitado limitar a entrada de familiares de refugiados a 1.000 pessoas por mês.

Esse era um dos "grandes obstáculos" a ultrapassar nestas primeiras negociações entre as lideranças partidárias. Outra questão controversa era a reivindicação do líder dos sociais-democratas, Martin Schulz, de formar uns "Estados Unidos da Europa" – algo olhado com ceticismo pelos conservadores.

Mas, numa cópia do "acordo de princípio" que está a ser divulgada pela imprensa, os partidos comprometem-se a "reforçar" e "reformar" a zona euro, "em parceria com França".

No ano passado, o Presidente francês, Emmanuel Macron, apresentou várias propostas para reformar a União Europeia, sugerindo, por exemplo, um ministro das Finanças e um orçamento comum para reforçar a estabilidade da zona euro.

Os termos do "acordo de princípio" deverão agora ser submetidos aos órgãos dirigentes dos partidos intervienentes nas conversações. Se o acordo falhar, a chanceler Angela Merkel terá de formar um governo minoritário ou submeter-se à realização de novas eleições.