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Procurador moçambicano assassinado nos arredores de Maputo

ms / Lusa12 de abril de 2016

O magistrado moçambicano Marcelino Vilanculos, afeto à província de Maputo, foi baleado mortalmente, na noite de segunda-feira (11.04), por desconhecidos, na cidade da Matola. Tinha a seu cargo vários casos de raptos.

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Foto: picture-alliance/dpa

O procurador da República na província de Maputo foi mortalmente baleado na cidade da Matola, a cerca de oito quilómetros da capital moçambicana, quando seguia para casa na sua viatura, adianta o jornal moçambicano Notícias.

A morte do magistrado foi confirmada pelo comandante da polícia de Maputo no terreno, que se deslocou ao local acompanhado do director da Polícia de Investigação Criminal, de acordo com o jornal Folha de Maputo.

A cargo do magistrado estavam investigações em torno de raptos em que supostamente está envolvido Danish Satar, sobrinho de Nini Satar, um conhecido empresário moçambicano que está em liberdade condicional após ter cumprido pena por envolvimento no homicídio, em 2000, do jornalista Carlos Cardoso, lembra o Notícias.

Danish Satar foi deportado de Itália para Moçambique no final do ano passado, após ter saído do país em circunstâncias até agora desconhecidas. Encontrava-se em liberdade provisória a aguardar o andamento do processo em que é indiciado de envolvimento em raptos.

Em 2014, Diniz Silica, um juiz que tinha em mãos processos relacionados com a onda de raptos em Maputo, foi morto a tiro por desconhecidos, que continuam a monte, em plena luz do dia na capital moçambicana.

Maputo tem sido assolada por uma onda de raptos desde 2012. Dezenas de pessoas já foram vítimas desse tipo de crime, havendo relatos de que a maioria tem sido libertada mediante o pagamento de resgate.

(em actualização)