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Volks oferece US$ 5 mil de indenização a clientes nos EUA

21 de abril de 2016

Montadora e autoridades americanas chegam a acordo em processo judicial referente a escândalo de manipulação de emissões de CO2, diz jornal alemão. Volkswagen também propõe recompra de até 500 mil veículos.

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Símbolo da Volkswagen
Foto: picture-alliance/dpa

A montadora alemã Volkswagen chegou a um acordo com autoridades dos EUA, incluindo a Agência de Proteção Ambiental americana (EPA), para solucionar um processo judicial desencadeado pelo escândalo de manipulação das emissões de CO2 de seus veículos, afirmou o diário alemão Die Welt nesta quinta-feira (21/04).

Como parte do acordo, o Grupo Volkswagen se comprometeu a pagar uma indenização de 5 mil dólares a cada cliente afetado pela manipulação. Citando fontes próximas às negociações, o Die Welt afirmou que os pagamentos devem ser feitos por meio de um fundo de compensação avaliado em 1 bilhão de dólares.

Além disso, a Volkswagen ofereceu o reparo de todos os motores a diesel poluentes, caso os órgãos reguladores dos Estados Unidos aprovem tal proposta.

Segundo a agência de notícias Reuters, a montadora também oferecerá a recompra de até 500 mil veículos com motores a diesel de 2 litros vendidos nos EUA que excederam os níveis de emissão legalmente permitidos. Isso incluiria o sedan Jetta, a versão compacta do Golf e os Audi A3 vendidos desde 2009. A oferta não engloba carros com motores a diesel com mais de 3 litros de capacidade.

Aos proprietários americanos foi dado um prazo de dois anos para decidir se desejam revender o veículo à Volkswagen ou que o carro seja consertado. Segundo a Reuters, ainda não está claro se a montadora alemã poderá revender veículos adquiridos nesse acordo.

Também ainda não está definido se a proposta de acordo irá livrar a Volkswagen de uma ação civil movida pelo Departamento de Justiça dos EUA em janeiro, ou se a montadora concordará em pagar uma multa civil. A montadora alemã também enfrenta investigações criminais conduzidas pelo Departamento de Justiça e outros promotores ao redor do mundo.

PV/dpa/rtr