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Vinte feridos estão em estado crítico em Manchester

24 de maio de 2017

Algumas vítimas lutam contra "ferimentos altamente traumáticos" e sofreram danos em órgãos principais, segundo autoridade de saúde. Ministra do Interior diz ser provável que terrorista não tenha agido sozinho.

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Foto: picture-alliance/empics/D. Lawson

Cerca de 20 pessoas permanecem em estado crítico nesta quarta-feira (24/05), após o atentado suicida ao final de um show da cantora pop americana Ariana Grande em Manchester, comunicou uma autoridade de saúde do Reino Unido. Algumas das vítimas estão lutando contra "ferimentos altamente traumáticos", como danos a órgãos cruciais e membros do corpo.

O que se sabe sobre o atentado em Manchester

"Estamos tratando 64 indivíduos. Destes, aproximadamente 20 estão recebendo cuidados críticos, o que significa cuidados muito urgentes", disse Jon Rouse, diretor do serviço de saúde e assistência social na área de Manchester, à emissora Sky News. "Há danos aos órgãos principais, ferimentos graves em termos de membros e alguns desses indivíduos precisarão de cuidados e apoio de longo prazo. Essas lesões são altamente traumáticas", acrescentou Rouse.

Reação do público à explosão em Manchester

Na noite de segunda-feira, um homem-bomba detonou um dispositivo cheio de objetos de metal quando milhares de pessoas saíam de um show da cantora Ariana Grande em Manchester, no norte da Inglaterra. O ataque causou a morte de 22 pessoas, entre elas crianças e adolescentes. Até agora, nove vítimas foram identificadas, entre elas uma menina de 8 anos, Saffie Rose Roussos, e um casal de poloneses que aguardava a saída da filha.

A polícia britânica identificou o agressor de Manchester como Salman Ramadan Abedi, de 22 anos. Abedi nasceu em Manchester e tinha origem líbia, segundo relatos da imprensa local. Seus pais seriam refugiados que fugiram do regime do ditador Muammar Kadafi. Abedi teria ao menos três irmãos.

De acordo com o diário The Guardian, Abedi era conhecido pelos serviços de segurança, mas não fazia parte de nenhuma investigação em curso nem era visto como alguém que representasse um perigo elevado. 

O grupo "Estado Islâmico" reivindicou a autoria, afirmando que o executor é um de seus militantes. Numa mensagem publicada nas mídias sociais, o grupo afirmou que o executor do atentado era um "soldado do califado", que colocou "bombas entre a multidão".

Também nesta quarta-feira, a ministra do Interior do Reino Unido, Amber Rudd, disse ser provável que o agressor não agiu sozinho. "Parece provável, possível, que ele não estava fazendo isso por conta própria", afirmou.

PV/rtr/dpa/lusa