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Venezuela pede que Trump anule decreto de segurança

23 de janeiro de 2017

Ministra do Exterior diz esperar que o novo presidente dos EUA "não siga o caminho da obsessão e irracionalidade". Em 2015, Obama emitiu a ordem que tacha a Venezuela como uma "ameaça incomum e extraordinária".

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Ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez
Ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy RodríguezFoto: Reuters/R. Rojas

A Venezuela pediu ao recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anule o decreto assinado por seu antecessor, Barack Obama, classificando o país sul-americano como ameaça à segurança americana, declarou a ministra venezuelana das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, em entrevista televisiva irradiada no domingo (22/01).

"A Venezuela pede que essa ordem executiva seja anulada, e esperamos que o presidente Trump não siga o caminho da obsessão e irracionalidade", disse, no canal privado Televen. Rodríguez acusou Obama de ter tido uma "obsessão irracional" pelo governo venezuelano e disse estar "na expectativa" em relação a Trump, defendendo o restabelecimento de "relações respeitosas".

Também no domingo, em seu programa Los domingos con Maduro, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou: "Desejo que no transcurso dos próximos dias e meses possamos constituir relações de comunicação e respeito entre a República Bolivariana da Venezuela, berço dos libertadores, e os Estados Unidos da América do Norte."

Ele destacou que seu país quer ter "as melhores relações políticas, energéticas e econômicas" com os americanos, mas sempre com base no respeito, na comunicação e na "não ingerência em assuntos internos". Além disso, deseja "o melhor" para os EUA, esperando que seus governos e "suas elites políticas e econômicas" construam relações de respeito e de cooperação com toda América.

Washington e Caracas retiraram os embaixadores das respectivas capitais desde 2010. A tensão se aprofundou em 2015, quando Obama emitiu um decreto tachando a Venezuela de "ameaça incomum e extraordinária" à segurança americana.

PV/lusa/efe/ab