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União Europeia chega a acordo sobre novas sanções contra Rússia

6 de setembro de 2014

Diplomatas da UE decidem aplicar novos vetos econômicos severos, que limitam o acesso de empresas russas ao mercado financeiro europeu. Novas medidas podem ser suspensas em caso de manutenção do cessar-fogo.

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Foto: imago/Rainer Unkel

Diplomatas da União Europeia (UE) chegaram a um acordo nesta sexta-feira (05/09) sobre as novas sanções contra a Rússia. O presidente do Conselho da UE, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, informaram os chefes de Estado e de governo sobre a decisão, por carta. Entretanto, as sanções só terão efeito, quando as capitais derem seu aval, na segunda-feira.

Uma vez que a nova medida entrar em vigor, bancos estatais e empresas petrolíferas e de defesa russas terão acesso limitado ao mercado financeiro europeu. A Rússia terá também apenas acesso restrito aos serviços de empresas de energia europeias e a UE vai limitar a exportação de bens militarmente úteis, bem como tecnologias para produção de petróleo.

Segundo fontes diplomáticas, cerca de 20 russos e separatistas do alto escalão terão seus bens congelados, além de receberem proibições para viajar. "As medidas seguem o princípio, que sanções da UE estão direcionadas a provocar uma mudança de curso da ação russa na Ucrânia", escreveram Van Rompuy e Barroso.

Em coletiva de imprensa, após o fim da cúpula da Otan, no País de Gales, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, justificou as sanções anteriores, dizendo que elas foram um fator preponderante para o cessar-fogo acordado entre a Ucrânia e os separatistas pró-Rússia, nesta sexta-feira.

Contudo, este novo pacote de sanções pode ser suspenso, caso a trégua no leste ucraniano persista e Moscou retire suas tropas do território do país vizinho, antes da aprovação final, na segunda-feira.

PV/afp/dpa/rtr