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União Européia assume 25% da reconstrução do Afeganistão

(sv)17 de janeiro de 2002

UE deve anunciar pacote de ajuda ao Afeganistão na Conferência de Tóquio, marcada para a próxima semana. Chegam também a Cabul os últimos soldados alemães do comando avançado das Forças Armadas.

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General-de-brigada von Butler, comandante alemão em CabulFoto: AP

O Comissário para Exterior da União Européia (UE), Chris Patten, afirmou que a comunidade deverá arcar com 25% de todos os custos para a reconstrução do Afeganistão. Na conferência de credores, que deverá acontecer na próxima semana em Tóquio, a UE deverá anunciar que pretende colocar um total de 10 bilhões de euros à disposição do Afeganistão nos próximos cinco anos.

A reconstrução do país, de acordo com a avaliação de instituições financeiras internacionais que preparam a conferência no Japão, deverá custar um mínimo de 15 bilhões de dólares. Outros especialistas acreditam que a soma necessária possa chegar aos 45 bilhões de dólares.

Tropas

- Um grupo de 92 soldados do comando avançado das Forças Armadas alemãs (Bundeswehr) aterrissou na madrugada desta quinta-feira (17) no aeroporto de Bagram, nas proximidades de Cabul. O Ministério da Defesa em Berlim anunciou que no decorrer desta sexta-feira, os 79 soldados restantes do comando deverão chegar ao país.

Do contingente alemão da Tropa Internacional de Segurança fazem parte 236 soldados alemães, 32 holandeses, nove dinamarqueses e dois austríacos. Os soldados preparam a chegada das forças principais de segurança, que deverão aterrissar no Afeganistão em fins de janeiro ou início de fevereiro próximo. A Alemanha pretende enviar um total de até 1000 soldados ao país.

De acordo com o comandante da operação, o general-de-brigada Carl Hubertus von Butler, o trabalho em conjunto com as autoridades afegãs tem sido "excelente. A polícia daqui está muito satisfeita com a nossa presença". Embora a comunicação entre estrangeiros e afegãos ainda seja precária, as tropas alemãs sentem uma "boa receptividade" por parte da população do país, afirma Butler.