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Eleições em Belarus

5 de janeiro de 2011

Em nota conjunta, União Europeia e Estados Unidos criticam fechamento de escritório da OSCE no país do Leste Europeu. Em Bruxelas, diplomatas afirmam que europeus poderão retomar sanções contra governo bielorrusso.

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Alexander Lukashenko está no poder desde 1994Foto: AP

A União Europeia (UE) e os Estados Unidos criticaram o governo de Belarus pelo fechamento do escritório da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), que apontou falta de transparência nas eleições realizadas no país em dezembro passado.

Num comunicado conjunto divulgado na noite desta terça-feira (04/01) em Bruxelas, a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, e a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirmaram que, com a decisão, o governo bielorrusso deu um passo atrás no desenvolvimento de um governo democrático.

O escritório foi fechado na sexta-feira passada pelo governo em Minsk, sob o argumento de que não haveria motivos para manter a missão no país. Para a UE e os EUA, a avaliação crítica das eleições feita pelo OSCE mostra justamente o contrário.

Ashton e Clinton exigiram ainda a imediata libertação dos oposicionistas detidos após as eleições e o respeito aos direitos humanos em Belarus. Cerca de 600 pessoas foram presas durante os protestos realizados após o anúncio do resultado das eleições.

A OSCE criticara a falta de transparência das eleições presidenciais de 19 de dezembro, ganhas pelo presidente Alexander Lukashenko com quase 80% dos votos. Ele está no poder desde 1994.

Nesta terça-feira, fontes da diplomacia europeia afirmaram que a UE poderá retomar as sanções contra o presidente Lukashenko e outros membros do governo de Belarus. As sanções já haviam sido aplicadas em 2006, mas foram suspensas em 2008 para encorajar as reformas democráticas. O tema deverá ser debatido nos próximos dias em Bruxelas.

AS/dpa/afp/lusa
Revisão: Nádia Pontes