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Três deputados presos na 11ª fase da Lava Jato

10 de abril de 2015

Operação da Polícia Federal, que teve a participação de cerca de 80 policiais, entrou em sua 11ª etapa no Distrito Federal e em mais seis estados, com a prisão de sete suspeitos.

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Abzeichen der rasilianischen Bundespolizei
Foto: picture-alliance/dpa/M. Brandt

Entre os sete presos da 11ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira (10/04) pela Polícia Federal (PF), estão os ex-deputados federais André Vargas (sem partido-PR, ex-filiado ao PT), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), condenado na Ação Penal 470, processo do mensalão. A informação é da Justiça Federal do Paraná.

Além dos ex-deputados, foram presos Leon Vargas, irmão de André Vargas, Ivan Vernon da Silva Torres, Elia Santos da Hora, secretária de Argôlo, e Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade.

Em torno de 80 policiais cumprem 32 mandados judiciais nesta sexta-feira. Sete de prisão, nove de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão no Distrito Federal e mais seis estados: Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com a PF, foi também decretado sequestro de imóvel de alto padrão em Londrina, no Paraná.

A etapa atual da Lava Jato baseia-se na investigação de inquéritos policiais e na baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal. Esses procedimentos apuram fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

A investigação também abrange, segundo a PF, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais, além de fatos que envolvem a Petrobras. Os presos permanecerão à disposição da Jusitça Federal na Superintendência da PF, em Curitiba.

GB/Abr/ots