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Trump participa de cerimônia para lembrar o 11 de Setembro

11 de setembro de 2017

Presidente afirma que EUA não podem ser intimidados e quem tentar atacar o país será vencido. "Aqueles que tentarem nos ameaçar logo se unirão a uma longa lista de inimigos derrotados."

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Donald e Melania Trump durante cerimônia do 11 de Setembro na Casa Branca
Donald e Melania Trump participaram de cerimônia nos jardins da Casa BrancaFoto: Reuters/J. Roberts

O presidente dos EUA, Donald Trump, prestou homenagem nesta segunda-feira (11/09) às vítimas dos atentados do 11 de Setembro. Em discurso, ele afirmou que os Estados Unidos não podem ser intimidados e que quem tentar atacar o país será derrotado.

"Os terroristas que nos atacaram pensavam que poderiam incitar o medo e enfraquecer nosso espírito, mas os Estados Unidos não podem se intimidados", afirmou numa cerimônia no Pentágono. "Quando o país está unido, nenhuma força na Terra pode nos destruir."

O presidente participou de duas cerimônias, uma nos jardins da Casa Branca, ao lado da primeira-dama, Melania, e outra no Pentágono, a sede do comando militar dos EUA, que foi um dos alvos dos atentados. Foi a primeira vez que Trump participou de uma cerimônia em memória das vítimas como presidente. 

Donald e Melania Trump fizeram um minuto de silêncio, nos jardins da Casa Branca, às 8h46 (9h46, horário de Brasília), a hora em que o primeiro avião sequestrado pelos terroristas da rede Al Qaeda atingiu uma das torres do World Trade Center (WTC), em Nova York, em 11 de setembro de 2001.

"O horror e a agonia deste dia sombrio estão gravados em nossas memórias para sempre", disse Trump na Casa Branca. Já no Pentágono, ele afirmou que "aqueles que tentarem nos ameaçar logo se unirão a uma longa lista de inimigos derrotados que ousaram colocar à prova nossa coragem".

No dia 11 de setembro, membros da Al Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais nos EUA. Três foram lançadas contra seus alvos: as duas torres do WTC e o Pentágono. A quarta aeronave caiu em um campo no Estado da Pensilvânia após os passageiros enfrentarem os sequestradores. No total, 2.997 pessoas morreram. O episódio também marcou o início da intervenção americana no Afeganistão.

Antes de se tornar presidente, Trump defendeu regularmente a retirada das tropas americanas do Afeganistão, que já estão no país há 16 anos. No entanto, no final de agosto ele divulgou que pretende enviar soldados adicionais, sem citar números. Hoje, cerca de 11 mil soldados americanos estão estacionados no Afeganistão.

Enquanto Trump e Melania prestavam participavam da homenagem na Casa Branca, no mesmo horário, também se fez um minuto de silêncio em vários pontos no país, em particular no marco zero do antigo WTC, em Nova York. No local, também foi feita uma leitura dos nomes das vítimas dos atentados.

JPS/rt/afp