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Terremoto no Japão deixa ao menos nove pessoas mortas

15 de abril de 2016

Tremor de magnitude 6,5 na ilha de Kyushu fere mais de mil pessoas e deixa cerca de 15 mil residências sem água, luz e gás. É o maior terremoto no país desde a tragédia de Fukushima.

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Foto: Reuters/Kyodo

Um terremoto de magnitude 6,5 atingiu a ilha de Kyushu, no sudoeste do Japão, nesta sexta-feira (15/04), e provocou ao menos nove mortos e cerca de mil feridos, entre eles 53 em estado grave, disseram autoridades locais.

"Até ao momento, o número se estabilizou em nove mortos", afirmou um funcionário do centro de gestão de desastres da prefeitura de Kumamoto. As nove vítimas são quatro homens e cinco mulheres, a maioria acima dos 60 anos. Todos morreram em acidentes causados pelo terremoto na cidade de Mashiki, na prefeitura (província) de Kumamoto.

Com seu hipocentro a cerca de 11 quilômetros de profundidade, o tremor foi o maior sentido no Japão desde 11 de março de 2011, quando um maremoto provocou um tsunami que deixou 18 mil mortos e desaparecidos, além de provocar, na central nuclear de Fukushima, o pior acidente nuclear desde Chernobil.

A agência meteorológica do Japão não emitiu um alerta de tsunami por causa do terremoto. Já a empresa que opera a usina nuclear de Sendai, que se encontra cerca de 120 quilômetros ao sul do epicentro e é a única em operação no país, afirmou que esta continuou operando sem problemas.

O governo japonês afirmou que dezenas de casas foram destruídas e cerca de 15 mil residências estão sem água, luz e gás. Várias pessoas ficaram soterradas nos escombros.

A televisão pública divulgou que cerca de 1.100 pessoas foram retiradas de Mashiki e que, depois do tremor inicial, foram sentidas cem réplicas, que podem continuar durante as próximas semanas.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu às autoridades locais o "máximo esforço para ajudar as vítimas" e manter a população informada.

As principais empresas aéreas japonesas afirmaram que o terremoto não afetou os voos e que as pistas de decolagem nos aeroportos da região atingida estão sendo inspecionadas para identificar eventuais danos.

PV/lusa/efe/ap