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Stuttgart é a meca da ópera alemã

Paulo Chagas27 de setembro de 2002

Os críticos de música elegeram mais uma vez a Ópera de Stuttgart como a melhor da Alemanha. Confira aqui quem foram os melhores no mundo da ópera na temporada 2001/2002.

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A gravação de "A menina com os palitos de fósforo" foi o melhor CD da temporadaFoto: AP

Stuttgart está se tornando a referência da ópera na Alemanha. Esta é a quarta vez, nos últimos cincos anos, que é indicada como "ópera do ano". A votação dos críticos, organizada pela revista Opernwelt, inclui as produções da Alemanha, Suíça e Áustria.

O dramaturgo Sergio Morabito e o diretor Jossi Wieler, que colaboraram na montagem de Ariadne em Naxos, de Richard Strauss, no Festival de Salzburgo 2001, receberam o maior número de indicações na categoria direção. Em segundo lugar aparece o polêmico diretor da ópera de Zurique, Christoph Marthaler.

Anna Viebrock, foi considerada a melhor cenógrafa. Ela trabalha nas óperas de Stuttgart e Zurique e assinou também a cenografia da premiada montagem de Ariadne em Naxos.

A melhor orquestra e o melhor coro foram também os da Ópera de Stuttgart. Seu diretor musical, o maestro Lothar Zagrosek, gravou o "CD do ano": a ópera contemporânea A menina com os palitos de fósforo (Das Mädchen mit den Schwefelhölzern), do compositor Helmut Lachenmann, ex-professor de composição da Escola de Música de Stuttgart.

A indicação de melhor cantor coube ao tenor Gabriel Sadé, que convenceu os críticos nas montagens das óperas Die Gezeicheten, de Franz Schreker, e Don Carlo, de Verdi, ambas realizadas em Hamburgo.

Adam Fischer, diretor musical da Ópera de Mannheimer, foi apontado como "regente do ano", pela sua interpretação da Tetralogia de Richard Wagner, no Festival de Bayreuth.

Macbeth

A ópera Macbeth, do compositor contemporâneo italiano Salvatore Sciarrino, foi considera "a estréia do ano". A montagem foi realizada no Festival de Schwetzingen.

Mas nem tudo são flores no mundo da ópera alemã. Os críticos que participaram da votação da revista Opernwelt expressaram seu desapontamento com a Ópera Alemã de Berlim, que mereceu uma vez mais a indicação de "escândalo do ano".