1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Soldado israelense é preso após matar palestino

24 de março de 2016

Jovem é morto depois de atacar um militar de Israel com uma faca. Vídeo mostra soldado atirando na cabeça do rapaz, que está deitado no chão. Governo de Israel condena conduta.

https://p.dw.com/p/1IJhj
Soldado israelense mata palestino na Cisjordânia
Palestino foi morto depois de ferir um militar israelense com uma facaFoto: picture-alliance/abaca/AA

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) detiveram nesta quinta-feira (24/03) um soldado israelense que matou um palestino com um tiro na cabeça na Cisjordânia.

Um vídeo gravado por uma testemunha mostra o soldado atirando uma segunda vez quando o jovem já estava caído no chão.

O palestino de 21 anos foi morto logo depois de esfaquear um outro militar israelense com a ajuda de um outro homem, que também foi morto. O soldado foi detido e afastado de suas funções até que as investigações sejam concluídas.

"As Forças de Defesa de Israel [IDF, na sigla em inglês] veem esse incidente como uma grave violação dos valores, condutas e padrões das operações militares da instituição", disse o porta-voz da IDF, tenente-coronel Peter Lerner.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ressaltou que os soldados devem cumprir os regulamentos e agir com calma.

Grupos de direitos humanos acusam as forças de Israel de atirarem e até matar palestinos suspeitos, em vez de detê-los, fazendo uso excessivo da força. Em alguns casos, palestinos são alvejados apenas por haver uma desconfiança de que poderiam provocar um ataque, segundo ativistas.

O primeiro-ministro palestino, Rami al-Hamdallah, afirmou que soldados israelenses têm praticado "execuções" e pediu proteção internacional aos civis.

As Nações Unidas, Estados Unidos, União Europeia apoiam o direito de Israel de se defender de ataques de palestinos nas ruas de Jerusalém e no território ocupado por Israel na Cisjordânia, mas pedem contenção no uso da força.

Desde outubro do ano passado, 200 palestinos e 28 israelenses foram mortos em meio à escalada de violência na região da Cisjordânia.

KG/rtr/afp