Semáforo completa cem anos
Em agosto de 1914, o primeiro semáforo elétrico entrou em funcionamento em Cleveland, no estado americano de Ohio. No início objeto de risadas, hoje o dispositivo é essencial ao cotidiano urbano.
Simples e claro
"Vermelho é sinal de 'pare', e verde significa que você pode seguir em frente." Com frases desse tipo, crianças aprendem desde cedo como se comportar diante de um semáforo. Não que todo mundo se comporte o tempo todo dessa forma – mas ao menos o que as cores significam deve estar claro para todos. O primeiro semáforo elétrico entrou em funcionamento nos EUA, em agosto de 1914.
Importância vital
Nos anos 1920, a Potsdamer Platz, em Berlim, era considerada a praça mais movimentada do mundo. Situações caóticas como esta deixaram claro que é preciso separar os diferentes fluxos de trânsito para que, assim, os mais fracos sejam protegidos dos mais fortes.
Cada vez mais indispensável
A mesma praça nos dias de hoje: os semáforos equilibraram o trânsito ao redor da Potsdamer Platz. Pedestres e motoristas não entram mais uns no caminho dos outros. O trânsito está mais organizado. A torre do relógio, no centro da imagem, se parece muito com a da imagem anterior – é uma réplica da original, que também tinha um semáforo.
Às vezes dá para ficar sem
Este guarda de trânsito inglês prova que é possível viver sem o semáforo. Isso foi padrão durante muitas décadas. Nos cruzamentos das ruas alemãs, os policiais controlavam o trânsito, quaisquer que fossem as condições climáticas.
Apenas em caso de emergência
Agora, um policial só costuma fazer sinais com os braços quando falta energia numa cidade alemã. Em outros países, como na Coreia do Norte, é habitual que o trânsito seja regulamentado pelas mãos, mesmo quando não há tráfego algum.
Semáforo 2.0
Um passo à frente foi dado na África. Na capital da República Democrática do Congo, Kinshasa, uniu-se a precisão de um semáforo elétrico à aparência de um policial de trânsito. E o resultado é este. Será o modelo do futuro?
Resistente a mudanças
Até mesmo pequenas mudanças nas figuras dos semáforos podem desencadear protestos. A primeira foto desta galeria mostra exemplos do “homem do semáforo” da Alemanha Ocidental, enquanto esta mostra os seus homólogos da Alemanha Oriental. Mais de 20 anos depois da reunificação alemã, muitos no país ainda rejeitam a utilização do outro “homem do semáforo”.
A seta desconhecida
Com a reunificação alemã, estes sinais de trânsito da República Democrática da Alemanha, a antiga Alemanha Oriental, foram introduzidos em todo o país. A seta verde permite também que os motoristas sigam para a direita, mesmo que o semáforo esteja vermelho. Mas ainda hoje muitos motoristas da antiga Alemanha Ocidental não sabem o que ela significa. Mudanças nos semáforos são sempre difíceis.
Em terra e no mar
Semáforos eletrônicos não controlam apenas o tráfego das ruas. Eles estão também nas vias fluviais. Este aqui ordena o acesso às eclusas, nas quais só se pode entrar quanto estiverem vazias. As luzes são dispostas de forma diferente para que não sejam confundidas com os semáforos das ruas.
Uma cor diz mais do que mil palavras
Vermelho e verde ao mesmo tempo? Esta cena só pode significar uma coisa: o semáforo está quebrado. O jeito é deixar o carro ou a bicicleta em casa e pegar o metrô.