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Segundo terremoto deixa mais mortos no Japão

16 de abril de 2016

De acordo com a imprensa japonesa, pelo menos seis pessoas morreram após novo tremor na ilha de Kyushu, de magnitude 7,3. Região foi atingida por terremoto menor no dia anterior, deixando nove mortos.

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Ilha no Japão foi atingida por dois grandes terremotos nos últimos dias, deixando pelo menos 15 mortos
Foto: Reuters/D. Wada/Mainichi Shimbun

Um dia depois de um grande terremoto ter atingido o sul do Japão, um segundo tremor, de magnitude 7,3, foi sentido na mesma região na manhã deste sábado (16/04), no horário local, deixando pelo menos seis mortos.

As autoridades alertaram sobre danos numa região ampla da ilha de Kyushu, ao mesmo tempo em que relatos chegavam de pessoas presas em construções derrubadas, incêndios e falta de energia.

O tremor deste sábado levou o Japão a emitir um alerta de tsunami, mas o aviso foi depois suspenso. Segundo fontes do governo citadas por agências de notícias, nenhum problema foi relatado nas três usinas nucleares da região.

A NHK falou em seis mortes decorrentes do terremoto deste sábado e disse que 760 pessoas estavam sendo tratadas em hospitais, mas esses números incluíam "pessoas que não se sentiam bem". Logo, não era clara a quantidade de ferimentos graves.

A imprensa japonesa relatou grandes danos, incluindo ruas e prédios destruídos. Um incêndio começou no que parecia ser um edifício de apartamentos na cidade de Yatsushiro, enquanto algumas pessoas estavam presas numa casa de repouso em Mashiki, informou a NHK, rede de rádio e TV japonesa.

Veja as imagens do terremoto no sul do Japão

Moradores de uma área perto de uma represa receberam autorização para deixar o local por conta do temor de que a represa pudesse ruir, segundo a NHK.

O epicentro do terremoto foi perto da cidade de Kumamoto e registrado numa profundidade rasa de 10 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. A cidade inteira, de 730 mil habitantes, estava sem energia.

Na sexta-feira, um terremoto de magnitude 6,5 atingiu a mesma ilha, deixando pelo menos nove mortos e cerca de mil feridos, segundo as autoridades locais. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu o "máximo esforço para ajudar as vítimas" e manter a população informada.

Os dois tremores foram os maiores sentidos no Japão desde 11 de março de 2011, quando um maremoto provocou um tsunami que deixou 18 mil mortos e desaparecidos, além de provocar, na central nuclear de Fukushima, o pior acidente nuclear desde Chernobil.

EK/afp/dpa/rtr