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Schröder acerta ponteiros com Blair

lk12 de fevereiro de 2004

Após o encontro com Jacques Chirac o chanceler federal alemão recebe o premiê britânico. Faz parte da pauta preparar o encontro dos três chefes de governo em breve na capital alemã.

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Os dois chefes de governo num encontro anteriorFoto: AP

Depois de receber em Berlim o presidente da França, Jacques Chirac, na segunda-feira (09), o chanceler federal da Alemanha, Gerhard Schröder, tem como seu convidado nesta quinta-feira (12) o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. O encontro tem como principal objetivo preparar a minicúpula que se realizará na próxima semana (18) em Berlim.

Representantes de duas frentes opostas com relação à guerra no Iraque, no ano passado, os três chefes de governo dedicam-se agora a um programa de reaproximação e de reafirmação dos propósitos europeus. Seu último encontro deu-se a 20 de setembro do ano passado.

Plano prevê grupos de batalha menores e mais rápidos

Nesse meio tempo, Berlim, Paris e Londres elaboraram um plano para a implementação de um sistema de tropas de intervenção rápida da União Européia (UE). As idéias básicas a este respeito foram encaminhadas ao Comitê de Política de Segurança da comunidade, em Bruxelas, na terça-feira (10).

A proposta prevê a constituição de sete a nove grupos de batalha (battle groups), compostos de 1500 soldados cada e aptos a entrar em ação no espaço de duas semanas, para missões em qualquer parte do mundo — inclusive desertos, selvas e cordilheiras. A atuação em regiões em crise, tendo uma estabilização como meta, deve ser limitada a um período de 30 a 120 dias.

A iniciativa tem em vista acelerar o desenvolvimento das capacidades militares da UE e estreitar a cooperação com a Organização das Nações Unidas (ONU). As novas tropas devem ser muito mais rápidas e flexíveis do que a tropa de intervenção da UE composta de 60 mil soldados, que necessita de 60 dias para se preparar para uma missão, a qual pode ter a duração de, no máximo, um ano.

O plano apresentado pela Alemanha, França e Reino Unido não está elaborado em seus detalhes. Nenhuma decisão foi tomada a respeito da composição de cada um dos grupos de batalha e de que países participarão. Os iniciadores esperam contar com a adesão do maior número possível de membros da UE.