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Rússia alerta contra arriscar a vida por selfies

8 de julho de 2015

Não tire fotos ao lado de um tigre, na frente de um trem que se aproxima ou segurando uma arma, aconselha manual do Ministério do Interior. Neste ano, dez pessoas morreram no país ao tentar uma foto radical.

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DW Shift Mit Selfies um die Welt
Foto: Nicoló Balin/Human Safari

A campanha "selfies seguras", lançada pelo governo russo nesta terça-feira (07/07), adverte os cidadãos: uma foto bacana pode custar a sua vida!

Nas figuras do guia ilustrado, bastante didático, sugere-se que a população não tire fotos na frente de um trem que se aproxima, ao escalar montanhas, segurando armas ou ao lado de um tigre, por exemplo.

Além de um panfleto, o Ministério do Interior criou um vídeo com imagens de jovens que subiram no alto de edifícios em busca de uma selfie "radical".

A campanha surgiu após dez pessoas terem morrido e cem terem ficado feridas somente este ano, clicando selfies em lugares inusitados.

Em Moscou, no mês de maio, uma jovem de 21 anos deu acidentalmente um tiro na própria cabeça enquanto fotografava com a outra mão. Ela sobreviveu, com alguns ferimentos, mas outros não tiveram essa sorte.

Selfies Koala
Assim pode, segundo o manual russoFoto: picture-alliance/dpa/Wild Life Sydney Zoo

Em janeiro, dois homens morreram após tirarem uma selfie segurando uma granada com o pino puxado para fora. O registro ficou no smartphone, único a sobreviver à explosão.

Alguns meses depois, um adolescente tentou escalar uma ponte ferroviária na região de Ryazan e morreu nos fios elétricos.

"Infelizmente, temos notado que o número de acidentes causados pelos fãs das selfies tem crescido constantemente", afirma Yelena Alexeyeva, assessora do ministério. "O problema realmente existe e resulta em consequências muito infelizes."

Alexeyeva alerta os jovens para que pensem bem antes de escolher o tema de suas selfies: "Antes de tirá-las, todos deveriam pensar que a busca por curtidas nas mídias sociais pode levar à morte e que a última foto radical pode se tornar póstuma".

GS/dpa/ap/afp