Roberto Bolaños em fotos e frases
Criador de personagens e frases célebres, o comediante mexicano, Roberto Gómez Bolaños, faleceu aos 85 anos em sua casa em Cancún, no México. Bolaños ficou conhecido como criador do programa "Chaves".
Chespirito, o criador do Chaves
Acompanhado da família, em sua casa em Cancún, morreu nesta sexta-feira (28/11) o comediante mexicano Roberto Bolaños, o "Chespirito", criador de personagens clássicos do humor latino-americano, como Chaves e Chapolin. O ator, roteirista e diretor tinha 85 anos e sofria, entre outros, de diabetes e enfisema pulmonar.
"Foi sem querer querendo"
Roberto Bolaños cunhou frases célebres, como "Foi sem querer querendo". Esta é uma das falas mais clássicas de Chaves. Uma explicação quase filosófica da dualidade que uma criança pode sentir ao fazer algo proibido, mas com uma intenção que não é necessariamente má.
"É que me escapuliu!"
Se com a frase "Foi sem querer querendo", Chaves sugeria a interpretação de algo que poderia ser interpretado como um "erro", "É que me escapuliu!" não dá margens a explicações. Não adianta chorar pelo leite derramado.
"Sigam-me os bons!"
Este era um convite irrecusável para fazer parte dos "bons", ou seja, para fazer travessuras. E se a aventura resultava em êxito, Chespirito tinha uma frase com a qual reivindicava a condição de criança subestimada: "Não contavam com a minha astúcia". E para convencer a qualquer um que tivesse dúvidas: "Meus movimentos são friamente calculados". Que alívio!
"Palma, palma, não priemos cânico!"
O desejo irresistível de brincar e experimentar coisas novas levava Chespirito a se meter em inúmeras dificuldades. Mas, não importa qual fosse o problema, ele pedia calma: "Palma, palma, não priemos cânico!". De tão nervoso, ele trocava as palavras e, na verdade, querida dizer: "Calma, calma, não criemos pânico!"
"Se aproveitam da minha nobreza!"
Crianças e adultos homenageiam o mestre com frases com as quais podem se identificar ao longo de suas vidas: "Se aproveitam da minha nobreza" poderia ser dito hoje por uma criança que sofre bullying por não ser tão barulhenta e agressiva como as outras.
"Ninguém tem paciência comigo"
Hoje, "Ninguém tem paciência comigo" é um apelo a todos os pais e adultos para que deixem as crianças serem crianças. A frase é dita pelo Chaves, mas poderia muito bem ser falada por todos os outros personagens interpretados por Roberto Gómez Bolaños, como o Chapolin Colorado (foto).
"Tinha que ser o Chaves de novo!"
Esta é uma incriminação típica do "Seu Madruga", um dos adultos em eterna luta contra os pequenos da vila. Mas Quico, o menino feio da história, não ficava calado e achava fácil rotular os demais de "Gentalha, gentalha".