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Residência papal em Castel Gandolfo é aberta ao público

22 de outubro de 2016

Pela primeira vez, visitantes podem dar uma olhada nos apartamentos de veraneio dos Papas, depois que Francisco decidiu que eram grandes demais para ele. Propriedade a sul de Roma é maior que o Vaticano.

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Vista da galeria do papa Alexandre 7°, agora aberta ao públicoFoto: picture-alliance/dpa/EPA/A. Di meo

Os apartamentos pontifícios na residência oficial de verão do Papa, sobre a colina de Castel Gandolfo, a 25 quilômetros ao sul de Roma, foram abertos pela primeira vez ao público, neste sábado (22/10), a pedido do papa Francisco, que nunca veraneou ali nos seus três anos de pontificado.

A assessoria de imprensa da Santa Sé informou que o espaço disponível para os visitantes na tradicional residência pontifícia de verão se estende agora aos aposentos dos Papas, depois de, há dois anos, terem sido abertos os jardins de Villa Barberini e, em 2015, a Galeria dos Retratos.

Os visitantes poderão ver os quartos onde mais de 15 Papas têm dormido desde o século 17. O pontífice argentino, que já havia dispensado a residência papal no Vaticano, também decidiu ficar longe da propriedade de 55 hectares em Castel Gandolfo.

"Aqui, os grandes eventos da história se misturam com narrativas pessoais", afirmou Osvaldo Gianoli, diretor dos palácios pontifícios. "A abertura dos apartamentos privados tem um valor simbólico que reflete as crenças pastorais do papa Francisco", declarou Gianoli.

Italien Palast in Castel Gandolfo
Com 55 hectares, a residência de verão do Papa em Castel Gandolfo é maior que o VaticanoFoto: picture-alliance/dpa/EPA/A. Di meo

Castel Gandolfo está em propriedade do Vaticano desde 1640, sendo Urbano 8° o primeiro papa a usá-lo como residência de verão, no século 17. Durante a Segunda Guerra, o palácio foi aberto a refugiados e cerca de 40 crianças nasceram ali.

Francisco abriu a propriedade de Castel Gandolfo para visitas guiadas em 2014. Ali também se encontra a sede do observatório do Vaticano, embora a maior parte do trabalho científico seja feita hoje usando um telescópio no Arizona.

CA/ap/afp/rtr