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Prontos para o combate

21 de março de 2003

Mais de 270 mil soldados americanos e britânicos encontram-se estacionados na região do golfo. DW-WORLD documentou a marcha rumo à guerra.

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Soldados britânicos em treinamento no KuwaitFoto: AP

Kuweit:

Com 250 quilômetros de fronteira com o Iraque, o emirado é a mais importante base americana para o ataque ao sul do país. Cerca de 130 mil soldados americanos da marinha e do exército com mais de mil tanques e várias centenas de helicópteros e aviões de guerra ali estão, além de aproximadamente 20 mil soldados britânicos. Em Camp Doha fica o quartel general regional dos Estados Unidos. Outros pontos de apoio são Camp Arifdschan e o campo de treinamento Virginia, com mais de 8 mil homens na fronteira com o Iraque.

Catar:

Uma tropa de 8 mil soldados, em sua maioria da Força Aérea americana, encontra-se nas bases militares de El Udeid e El Sailijah. A primeira possui a maior plataforma de aterrissagem da região. Nessas bases, há também hangares para armazenamento de 40 a 80 tanques, aviões de reconhecimento e bombardeiros. A base aérea funciona como quartel-general alternativo dos americanos. A central de comando possui também um quartel general-móvel em El Sailijah, do qual o general Tommy Franks comandará a operação.

Emirados Árabes Unidos:

Na base aérea El Dhafra, nas redondezas de Abu Dhabi, estão estacionados mil soldados. Daqui partirão aviões de reconhecimento U-2 e aviões para abastecimento das aeronaves que controlam a zona aérea proibida ao Iraque.

Diego Garcia:

A base área e naval no Oceano Índico serve de ponto de apoio para pesados bombardeiros B-52, aviões invisíveis a radares do tipo B-2 e aviões de abastecimento e transporte, além de aviões de reconhecimento britânicos Nimrod.

Oman:

No sultanato estão estacionados mais de 3 mil soldados americanos. Importante ponto de apoio é a base de abastecimento El Seeb. Na base aérea Thumrait, ao sul do país, estão bombardeiros B-1. Os britânicos também enviaram unidades a Oman.

Barein:

No emirado de Barein fica o quartel-general da Quinta Frota da Marinha americana, que controla os mares entre a Índia e o leste da África com mais de 20 navios e 15 mil homens. A base aérea Scheich Isa, que possuía mais de 2 mil soldados, foi desativada e transformada em um hangar para caças F-16.

Djibuti:

Em Camp Lemonier, na saída do Mar Vermelho, instalaram-se quase 2 mil homens de unidades especiais, da Marinha e da Aeronáutica, para combater terroristas no Iêmen e na Somália. As unidades são coordenadas a partir do Mount Whitney, navio de comando da Segunda Frota americana.

Turquia:

Na base aérea Incirlik estão cerca de 5 mil homens. Apesar do parlamento turco ter proibido a instalação de 62 mil soldados americanos no país, as Forças Amadas americanas continuaram a enviar equipamentos militares para a Turquia. Entre os 60 aviões estacionados no país estão caças americanos F-16 e F-15, Jaguar britânicos, aviões de reconhecimento AWACS, aviões de abastecimento e veículos pesados de transporte. Daqui partirão máquinas dos aliados para vôos de patrulha sobre o norte do Iraque. Outros pontos de apoio são Diyarbakir e Batman.

Arábia Saudita:

Os quase 10 mil soldados enviados à Arábia Saudita não podem participar ativamente no combate contra o Iraque. Nos hangares do ponto de apoio Prinz-Sultan estão caças americanos e britânicos. Duas baterias de mísseis Patriot protegem a capital Riad de ataques.

Na água:

Cerca de 48 mil soldados americanos aguardam a bordo de navios e porta-aviões. Direto no Golfo estão atracados os porta-aviões americanos USS Abraham Lincoln, USS Constellation, USS Harry S. Truman e USS Kitty Hawk. Na parte oriental do Mar Mediterrâneo está o USS Theodore Roosevelt. Um sexto porta-aviões, o USS Nimitz, está a caminho da região. Além deles, há cruzadores equipados com mísseis, navios contratorpedeiros, fragatas e submarinos. O porta-aviões britânico Ark Royal também está na região do Golfo.

Europa:

Vinte mil soldados estão em estado de alerta para entrar em combate, caso haja necessidade.

Ásia Central:

No Afeganistão e em países mais ao oriente estão outros 15 mil soldados, na maioria da Aeronáutica e do Comando para Operações Especiais dos EUA (USSOCOM), que também não devem participar das unidades de combate.