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Primeiro passo para abertura do mercado de energia na UE

(lk)18 de março de 2002

A primeira fase da liberalização do mercado europeu de eletricidade e gás tem data: 2004. Chanceler federal Schröder satisfeito com acordo conseguido na cúpula de Barcelona.

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O chanceler alemão Gerhard Schröder, em BarcelonaFoto: AP

Após anos de debates, os chefes de Estado e governo da União Européia marcaram pela primeira vez, na conferência de cúpula realizada em Barcelona, uma data para a abertura do mercado de energia na comunidade. A partir de 2004, a indústria e o comércio em todos os países-membros poderão escolher livremente seus fornecedores de energia e gás. A decisão quanto à liberalização para os clientes privados ficou para mais tarde.

A deliberação fica aquém da proposta apresentada pela Comissão Européia e pela Espanha, que exerce atualmente a presidência rotativa da comunidade: a de liberalizar o mercado para todos, já a partir de 2003. A França, principalmente, conseguiu impor-se, com sua resistência.

Apesar disso, o chanceler federal da Alemanha, Gerhard Schröder, declarou-se satisfeito com o consenso: "O importante é ir na direção certa, e isto nós conseguimos".

Economia mais dinâmica do mundo

– Para alcançar a meta de tornar a UE a região economicamente mais dinâmica do mundo, os governos da comunidade apostam no incremento da pesquisa e desenvolvimento. Os gastos para essa finalidade deverão ser aumentados, devendo perfazer em 2010 3% do desempenho econômico da região. Um terço será financiado pelo setor público, a maior parte pela economia privada.

Outros setores a serem fomentados são a biotecnologia e as novas tecnologias de comunicação, principalmente a telefonia móvel de banda larga e de terceira geração. Para melhor preparar os jovens para a vida profissional, o ensino de línguas estrangeiras será intensificado.

Política econômica de caráter social

– A UE quer dar maior peso à dimensão social de sua política econômica. Para tanto, as reduções de impostos deverão beneficiar sobretudo os que ganham salários mais baixos.

Os países-membros devem, além disso, tomar as providências necessárias para que conseguir emprego se torne mais fácil e o exercício de uma atividade profissional, mais atraente, em comparação com os benefícios do tipo seguro-desemprego ou ajuda social.