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PRESSÃO CONTRA OS FUMANTES

21 de maio de 2005

Nesta semana, os comentários de nossos usários incluíram temas sociais, econômicos e históricos. Leia aqui!

https://p.dw.com/p/6fe3
Foto: AP

A respeito, opino que medidas contra o fumo na Alemanha deveriam ser abrangentes. Sempre me admirei, quando morava lá, de ver em lugarejos de cerca de 1400 habitantes aquelas máquinas automáticas para venda de mais de dez marcas diferentes de cigarros, em 12 pontos, colocadas inclusive a menos de 50 metros de escola primária, passagem obrigatória de crianças. As máquinas estavam estrategicamente instaladas, inclusive a baixa altura do piso, disponíveis 24 horas, enquanto não existia venda de alimentos, apenas venda de preservativos e cigarros perto da escola. Isto demonstra que o verdadeiro cuidado com a população por parte de governos ditos populares não passa de uma fantasia. Tomara que agora seja para valer...

Parabéns pelas matérias apresentadas nesta página online, tenho aprendido muito!

Hans Vogelsang

Se já está provado que no tratamento de doenças causadas pelo tabaco os custos representam simplesmente o dobro da arrecadação anual de impostos sobre produtos de tabaco, o bom senso diz que medidas enérgicas deveriam ser colocadas em prática, para que mais tarde nossa consciência não venha nos cobrar pelo bem que poderíamos ter feito e deixamos de fazer. Na natureza, toda ação tem uma reação correspondente, e neste caso particular, a grande maioria será amplamente beneficiada. Os que hoje agirem pensando no bem de seus semelhantes verão com certeza que tomaram a decisão correta, e a mais inteligente também.

Maria Aparecida Neubaner Luiz

O fim das subvenções ao tabaco não vai reduzir o vício de fumar, pois pode subir o valor do fumo, mas aquele que quer continuar fumando sempre vai pagar pelo vício. Talvez consiga inibir novos fumantes!

Gustavo Uriartt

Fico feliz que finalmente o governo alemão tome uma atitude contra os fumantes. Os jovens na Alemanha fumam muito mais do que os jovens no Brasil. Sobreviver em um restaurante depois de duas horas inalando fumaça de cigarro é terrivel para os não fumantes. Eu percebo que na Alemanha há desrespeito aos não fumantes. Às vezes deixo de entrar em determinados ambientes por não conseguir agüentar o cheiro de cigarro. As pessoas fumam sem o menor respeito aos que não nunca fumaram. A minha roupa, quando chego em casa após sair de um local fechado, precisa ser lavada, pois o cheiro fica impregnado.

Eu espero que pelo menos se proíba, como no Brasil, fumar em locais fechados e que as àreas para não fumantes sejam maiores, não um cantinho escondido no canto do restaurante. Já aconteceu de pessoas fumarem dentro do elevador, é o cumulo do egoísmo!

Angélica Müller

O FILME 'A QUEDA'
Hitler já era um ser humano, assim como eu, e como você. Então não é um ou dois filmes que vão fazê-lo humano. O importante é ter um conhecimento histórico para se perceber a totalidade da figura do Hitler. Sim, ele era um monstro, foi cruel com os judeus e com os comunistas, destruiu muitas vidas e nações. Mas isso não o tira de sua condição humana. Ele urinava, defecava e respirava como qualquer um. Ele ria, chorava, esbravejava, tinha manias como eu e você temos. Ser humano não é necessariamente ser bom e sempre amável. E todos aqueles que participaram das atrocidades nazistas, seja ativamente ou passivamente, têm sua parcela de culpa. Assim como hoje passivamente vemos guerras desnecessárias no Oriente Médio, o descaso com a África e com a América Latina, por exemplo. O momento histórico possibilita a nós termos culpa, mas não nos torna culpados. Somos nós quem escolhemos sê-lo. A culpa é de cada um que aceita e que participa desses massacres contra a humanidade. Cabe a nós decidir... Alguns são neutros, como se não fizessem parte do mundo, ou simplesmente não têm consciência, outros são a favor e os últimos lutam contra.

O filme A Queda não faz apologia ao nazismo e não mostra um "nazismo light". Mostra os 15 últimos dias de Hitler no bunker de Berlim. Aliás, ele é contra o nazismo. Basta ver o último comentário de Traudl Junge. O fato de sermos jovens ou um tanto "desligados" dos eventos sociais e políticos que ocorrem no mundo não nos livra da tremenda responsabilidade sobre eles. E o povo alemão, que até hoje se envergonha das atrocidades desse passado negro, deve se orgulhar de ter tido em seu seio pessoas como Kant, Hegel, Nietzsche, Einstein, Freud. Deve se orgulhar também de produzir outros filmes que são igualmente fabulosos como Die fetten Jahre sind vorbei (Acabaram-se os anos gordos) e como Adeus, Lênin. Além de ser um dos povos mais esclarecidos do mundo. O que muda e o que vai mudar tudo, independente do contexto histórico, é qual o melhor caminho a seguir... Isto vale não só para a Alemanha como para o Brasil, Vietnã, Israel, Afeganistão, Bolívia, Espanha, Argentina, Coréia do Norte e do Sul, Rússia, EUA, México, Nigéria, Suíça, Bolívia, Etiópia, Itália, Inglaterra, Egito, Jamaica, Nova Zelândia, etc. Enfim, para todo o mundo.

Francisco Walter M. Vasconcelos

Sim, acredito que filmes como A Queda podem ajudar a humanizar a figura de Hitler. Mas isso não quer dizer que as pessoas irão ignorar o que ocorreu, mas perceber que ele era humano sim. E isto é até mais complicado, porque assim, qualquer um pode virar um ditador, um nazista... A pergunta que poderia ser feita é: o que o fez ficar daquela forma? Como tudo começou, e não apenas como acabou? Será mera sede de poder, será influência, criação, genética?! Acho que nos faz questionar muita coisa essa possível "humanização" de Hitler.

Roberta Barcellos Danemberg

60 ANOS DO FIM DA SEGUNDA GUERRA

Aproveito para demonstrar minha admiração e apreço pelo maravilhoso povo alemão. Sempre acreditei que ele foi a maior vítima do nazismo. Ao ler os relatos de civis alemães que viveram aqueles dias fiquei emocionado. Fico feliz pela plena reconstrução da sociedade alemã.

Outra grande alegria minha é termos aqui no Brasil uma colônia alemã expressiva.

Heiler Arruda de Farias

ANNE FRANK

O nazismo e a perseguição aos judeus e outros povos, considerados por Hitler como "raças inferiores", é apenas uma demonstração, se não uma das maiores, da crueldade e horror que a raça humana pode provocar!

Para mim, é difícil imaginar o que essas pessoas sofreram e passaram nos campos de concentração e em seus esconderijos, com o medo e terror constante em suas vidas. A história de Anne Frank e o seu diário comovem-me profundamente, pela sua coragem, fé e capacidade de tudo suportar! A sua capacidade incrível de perdão e amor é notória e espantosa. Pois no meio de tanto sofrimento, ela diz: "Acredito no que há de bom no homem". Apesar de tantas injustiças e atos atrozes cometidos contra milhares de pessoas, acredito que a justiça de Deus não falhará!

Filipa

DIA D

Como estudante de história, só tenho a dizer que o Dia D foi uma operação grandiosa que levou bastante tempo e foi preciso paciência para que fosse colocada em prática. Sem dúvida alguma, todos aqueles que de uma forma ou outra fizeram parte desta operação, principalmente aqueles que desembarcaram nas praias da Normandia e aqueles que saltaram atrás das linhas alemãs são os grandes heróis e os principais personagens desta história.

Samuel Leandro Kayser

NAZISMO

Não há nada mais desumano do que privar seres humanos de sua identidade como povo. O que ocorreu naqueles anos demonstra a que nível de crueldade pode chegar o ser humano, cerceando a liberdade de expressão, do ir e vir e o direito elementar ao trabalho e à vida de outros seres humanos. Com o final da Segunda Guerra, a maioria dos crimes foram divulgados para que nunca mais fossem esquecidos e para que nunca mais fossem repetidos. Infelizmente, ainda presenciamos no decorrer do século 20 coisas tão aterradoras como as protagonizadas naqueles anos escuros da tragédia judia. Mas ao olhar para o Oriente Médio e ver que o povo perseguido de ontem, o hebreu, está hoje usando da violência, da força militar, para subjugar o povo palestino, lançando mão de métodos pouco recomendáveis, tais como espionagem, prisão, tortura e execução, me deixa muito entristecido. O povo palestino também está privado de seu direito de identidade, de ir e vir, de trabalhar, tal como o povo hebreu sofreu o efeito da ditadura nazista. As proporções são diferentes, creio que o Estado de Israel não será tão cruel e hediondo como foi o Estado nazista, mas a essência da violência será sempre a mesma. Acho que a humanidade não merece isso.

Nestor Eltz

ENSINO PAGO

É o início da queda da Alemanha, isto é elitizar o ensino superior. Todo esse papo furado de "melhora" é uma desculpa esfarrapada desses políticos, cujo único interesse é o de enriquecer a si próprios e empobrecer os mais pobres. Quando vejo a Alemanha de hoje, me parece estar vislumbrando o Brasil de ontem, portanto, na minha opinião, a tendência é a pior. Sem o ensino gratuito e de nível, a Alemanha, que jamais se igualará aos Estados Unidos, sequer à Austrália, irá começar a sentir o emborcamento do próprio barco. Somente os ricos terão direito ao ensino. Que passo para trás! Como se já não bastasse a péssima posição nos testes Pisa, ainda mais essa, e o assunto Pisa, que, mesmo após anos, sequer tem sido levado a sério no meio escolar, ou houve alguma mudança séria no sistema educacional? Vejo boquiaberta a situação da Alemanha. Inacreditável!

Patricia


Acho lamentável, as taxas devem ser mínimas, e deve haver uma seleção para que os que têm menos dinheiro não precisem pagar essas taxas.

Jorge

Concordo com a cobrança mensal de 500 euros para o aluno que freqüenta, seja o curso que for, em uma universidade. Tanto faz ser na Alemanha ou em qualquer outro lugar. O problema é que as instituições deveriam saber distinguir entre aqueles que realmente querem estudar, e ajudar a estes estudantes no que puder. Nesse sistema gratuito, o que tem é muita festa, e sendo assim, para que ter pressa em concluir? É claro que muita gente séria está no meio. Quando houver mais limites (a cobrança de taxas é um deles), acho que as coisas terão mais sentido.

Marion Chemale Preis

EDUCAÇÃO MUSICAL NAS ESCOLAS

Acredito que, mais do que nunca, a música deve fazer parte obrigatória do currículo nas escolas, tanto públicas quanto privadas. Ela melhora a atenção e concentração, promove a solidariedade e fortalece a auto-estima, pois o prazer de criar é algo insubstituível.

Maria de Fátima Moreira