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Polícia alemã fecha centro comercial por ameaça terrorista

11 de março de 2017

Complexo com 170 lojas na cidade de Essen, no oeste da Alemanha, é esvaziado após autoridades receberem indícios concretos de atentado.

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Polizei schließt nach Terrordrohung Einkaufszentrum in Essen
Polícia isola área em torno do centro comercial na cidade de EssenFoto: Reuters/T. Schmuelgen

Uma ameaça de atentado terrorista levou na manhã deste sábado (11/03), segundo a polícia com base em indícios concretos, ao fechamento completo de um centro comercial em Essen, cidade de mais de 500 mil habitantes no oeste da Alemanha.

Segundo a agência DPA, a polícia suspeita que o autor da ameaça é um homem da cena islâmica salafista local que viajou à Síria para combater ao lado dos terroristas do Estado Islâmico (EI).  

Dois homens foram detidos no início da tarde em Oberhausen, cidade vizinha de Essen. Segundo a DPA, eles não são considerados suspeitos, mas têm ligações com um dos responsáveis pela ameaça. Um deles foi detido após a polícia realizar buscas em um apartamento. Outro foi preso em um cibercafé.

Mais detalhes sobre a ameaça não foram dados. A polícia se limitou a dizer que o Limbecker Platz, complexo de vários andares com cerca de 170 lojas – de supermercados e drogarias a lojas de roupa e tecnologia – no centro da cidade foi fechado "por razões de segurança".

"A polícia tem indícios concretos de um possível ataque. Para evitar possíveis riscos aos visitantes, não será permitido o acesso às lojas, nem ao estacionamento", explicou a corporação em comunicado.

A polícia disse que trabalha "sob forte pressão" para esclarecer esta "ameaça" – que afeta "exclusivamente" este centro comercial – e deslocou ao complexo grande quantidade de efetivos e uma unidade de cães farejadores na busca de explosivos.

O nível de alerta por ameaça terrorista é elevado na Alemanha, onde no ano passado aconteceram três atentados de motivação radical islâmica, o maior deles em uma feira de rua natalina em Berlim, quando um caminhão atropelou e matou várias pessoas.

 

RPR/ots