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Conjuntura econômica

Agências (lk)17 de julho de 2008

Pesquisa revela que mais da metade dos alemães estão pessimistas em relação à economia no país. Peritos contam com um desaquecimento da conjuntura.

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Explosão do preço do petróleo aumenta inflaçãoFoto: AP

Tanto os cidadãos como os peritos na Alemanha demonstram pessimismo em relação ao desenvolvimento da economia no país. Uma pesquisa realizada pelo instituto Forsa por encomenda da revista Stern e da emissora de televisão RTL revelou que 63% das 2.500 pessoas entrevistadas esperam uma piora das condições econômicas.

"Trata-se do pior índice levantado pelo Forsa desde 1997", afirma a Stern. Apenas 14% dos entrevistados mostraram-se otimistas. Ainda no início deste ano, havia muito mais pessoas confiantes: só 40% acreditavam que a situação da economia pioraria.

Peritos contam com desaquecimento

Os indicadores econômicos alimentam a visão sombria da situação. No mês de maio, as indústrias alemãs registraram pela sexta vez consecutiva um retrocesso nas encomendas; a produção diminuiu na média dos meses de abril e maio 1,9% em comparação com o primeiro trimestre do ano. A explosão dos preços da energia e dos gêneros alimentícios elevou a inflação em junho para 3,3%, a maior taxa registrada nos últimos 15 anos.

Diante desse quadro, também os peritos contam com um desaquecimento da conjuntura econômica. "Mas isto não quer dizer necessariamente que chegaremos a uma recessão, não esperamos isso", declarou Michael Hütner, do Instituto da Economia Alemã (IW), de Colônia, a uma emissora de televisão.

Conseqüências da crise financeira norte-americana

A crise financeira que assola os Estados Unidos deixará vestígios profundos no mundo inteiro, na avaliação do Instituto de Economia Internacional de Hamburgo (HWWI). "A debilidade da conjuntura econômica terá efeitos também na Ásia e na Europa. O dólar permanecerá fraco nos próximos tempos ou se desvalorizará ainda mais", disse Thomas Straubhaar, diretor do HWWI, ao jornal Hamburger Abendblatt.

A Alemanha sentirá os efeitos da crise o mais tardar no ano que vem, calcula Straubhaar, que espera para 2009 um crescimento econômico de, no máximo, "pouco mais de 1%".