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UE aprova resolução pedindo proteção para Edward Snowden

30 de outubro de 2015

Deliberação não vinculativa pede que os 28 Estados-membros da União Europeia ignorem todas as acusações criminais contra o "whistleblower". Parlamentares chamam americano de "defensor internacional dos direitos humanos".

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Foto: picture-alliance/dpa

O Parlamento Europeu pediu que o whistleblower Edward Snowden seja protegido de extradição. Durante uma sessão plenária na cidade francesa de Estrasburgo nesta quinta-feira (29/10), os parlamentares aprovaram, por 285 votos a favor e 281 contra, uma resolução não vinculativa que apela aos 28 Estados-membros que ignorem todas as acusações criminais contra Snowden.

A resolução descreveu o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos como um "defensor internacional dos direitos humanos".

Snowden celebrou o gesto de apoio do Parlamento Europeu. Usando a rede social Twitter, o whistleblower disse que a votação foi "extraordinária" e descreveu-a não como "um golpe contra o governo dos EUA, mas uma mão aberta estendida por amigos, uma oportunidade para avançar".

Acusado de traição de segredo de Estado após de vazar documentos sobre a espionagem dos EUA sobre seus cidadãos, líderes mundiais e empresas, Snowden vive desde 2013 exilado na Rússia. As acusações podem levá-lo a uma pena de até 30 anos de prisão.

No início de outubro, Snowden elogiou a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia de declarar inválido o acordo de transferência de dados entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE). O tratado, conhecido como Safe Harbor (porto seguro), foi fechado em 2000 e é usado por empresas como o Facebook para enviar informações pessoais de cidadãos europeus para os Estados Unidos.

PV/lusa/afp/dpa