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Os temas apresentados no Futurando 24

Frank Hörnke20 de fevereiro de 2013

O contraste entre a ciência milenar e a tecnologia a serviço da medicina. No campo das energias renováveis, pesquisadores mostram que é possível produzir petróleo sem prejudicar o meio ambiente.

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Foto: picture-alliance/dpa

O Futurando 24, exibido no dia 23 de fevereiro de 2013, mostrou dois lados da medicina: um deles baseado na tecnologia, que deve trazer benefícios para o futuro, e o outro, na medicina tradicional, com uma visita ao passado.

Uma reportagem mostra que cientistas alemães tentam encontrar a resposta para um grande mistério da vida humana: por que, em meio a milhões de espermatozoides, apenas um consegue entrar no óvulo? Por que ele é o vencedor? Este estudo não irá apenas saciar a curiosidade, mas pode também ajudar a produzir um contraceptivo masculino ou até mesmo ajudar a reverter quadros de esterilidade.

Já na contramão da modernidade e das inovações tecnológicas, médicos chineses mantêm tradições milenares e recorrem a conhecimentos transmitidos por várias gerações para tratar seus pacientes. Você verá que inclusive a acupuntura é utilizada para anestesiar pacientes durante cirurgias delicadas. Na China, a medicina tradicional é considerada inovadora e, ainda hoje, um em cada três remédios receitados é natural.

Uma outra reportagem mostra os avanços de pesquisas para entender o cérebro e suas vibrações. A ideia é projetar e construir robôs que obedeçam e cumpram tarefas respondendo a estímulos cerebrais. Com isso, deficientes físicos teriam um poderoso aliado para superar as dificuldades do dia a dia, bastando apenas pensar no que desejam.

Robôs testados na Universidade de Freiburg, respondem a estímulos cerebrais
Robôs testados na Universidade de Freiburg, respondem a estímulos cerebraisFoto: DW

Desafios da revolução energética

Nesta edição você verá como o Catar tenta minimizar seus problemas com a poluição com energia limpa. O país é rico em petróleo, e sua produção o tornou o maior poluidor per capta do mundo. Mas agora o Catar investe em painéis solares para obter energia renovável. Assim, o país melhora a qualidade de vida de sua população e prepara um ambiente mais agradável para turistas do mundo todo, que devem "invadir" o país em 2022 para acompanhar a Copa do Mundo de Futebol.

Outra iniciativa para produzir energia e poupar a natureza vem de uma ilha ao sul da Nova Zelândia. O local é a base de um projeto que utiliza algas para transformar esgoto em óleo combustível e água potável.

Mas não há só boas notícias no campo da produção de petróleo. O Futurando mostra que na Nigéria, décadas de exploração no delta do Rio Níger acabaram com a riqueza natural e ameaçam a sobrevivência dos moradores. Ainda hoje há poços artesanais em produção, sem falar na liberação de gases poluentes na atmosfera, desrespeitando qualquer norma internacional.

Poluição gerada pela exploração irregular de petróleo no delta do Níger ameaça população
Poluição gerada pela exploração irregular de petróleo no delta do Níger ameaça população localFoto: DW/M. Bello

Em sentido contrário está o Equador. Embora também dependa muito do dinheiro do petróleo, o segundo mais pobre da América do Sul resolveu adotar medidas para preservar a natureza. O governo não autorizou a abertura de novos poços de petróleo no Parque Nacional Yasuní, reconhecido como reserva mundial da biosfera pela Unesco.

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