Os melhores comediantes do cinema
Charles Chaplin, Mr. Bean ou Loriot – todos são mestres da comédia. Em homenagem aos 125 anos do nascimento de Oliver Hardy – de "O Gordo e o Magro" – relembramos os melhores humoristas do cinema.
O famoso duo de palhaços
Stan & Ollie (Stan Laurel e Oliver Hardy) atuaram juntos em cerca de 200 filmes, muitos deles na época do cinema mudo. Qualquer coisa que a dupla – conhecida no Brasil como "O Gordo e o Magro" – tramasse, invariavelmente terminava em desastre. A dupla de comediantes mais bem-sucedida dos EUA foi, sem dúvida, mestre na arte de fazer rir.
Muito além da palhaçada
Charlie Chaplin não economizou na palhaçada, por exemplo, em "O vagabundo", mas ele também teceu críticas sociais em seus filmes. Na obra "Em Busca do Ouro", de 1925, a pobreza foi o tema e seu personagem estava tão faminto que comeu solas de sapatos. "Tempos Modernos", de 1936, atacou o capitalismo e o filme "O Grande Ditador" satirizou Adolf Hitler.
Enlouquecer de rir
Chico, Harpo, Groucho, Gummo e Zeppo – os Irmãos Marx – foram os primeiros a realmente se concentrar na linguagem em seus filmes, revezando esquetes visuais e verbais. As observações irreverentes de Groucho, em particular, fizeram o público soltar gargalhadas. Via de regra, os filmes se passavam em ambientes fechados, como uma casa de ópera.
Gatilho rápido nas piadas
Olhos escancarados, queixo protuberante e um sorriso manhoso: as expressões faciais de Bob Hope eram, por si só, engraçadas. Críticos também adoravam a sagacidade no uso das palavras, bem no estilo dos Irmãos Marx. Nos Estados Unidos, o comediante recebeu o apelido "Midas da Comédia".
Gigante da comédia francesa
O público adorava Louis de Funès, o pequeno ator francês que explodia em ataques de loucura, o caráter colérico que prestava reverências às autoridades, mas intimidava todo mundo em seus filmes nas décadas de 60 e 70. As obras de Funès – na França, chamado pelo apelido carinhoso de "Fufu" – foram sucessos internacionais de bilheteria.
Situações absurdas
Rowan Atkinson desenvolveu o personagem Mr. Bean durante dez anos, antes de estreá-lo, em 1990, no Reino Unido. Hilário, bobo, egoísta – ao todo, um fanfarrão simpático. Mr. Bean apresentava as soluções mais estranhas e desajeitadas para situações cotidianas. Ele raramente fala alguma coisa, mas compensa a falta de comunicação com caretas.
Humor inteligente
O estilo de humor do grupo Monty Python é absurdo, surreal e anárquico. A imagem acima retrata a cena legendária do filme "A Vida de Brian", de 1979, com homens crucificados cantando felizes "Always Look on the Bright Side of Life". O humor do grupo de comediantes britânicos é inteligente, combinando com referências filosóficas e históricas em seus filmes e suas muitas encenações.
Rei alemão da comédia
Por décadas, Vicco von Bülow, conhecido por Loriot, entreteu milhões de alemães com peças, quadrinhos e longas-metragens. Seu humor muitas vezes se concentrava na falta ou em erros de comunicação, e ele invariavelmente ridicularizava cenários do cotidiano burguês. Loriot foi um prolífico humorista, escritor, ator e um talentoso cartunista.
A arte da comédia cara de pau
O papel do tenente da polícia Frank Drebin catapultou o ator canadense Leslie Nielsen à fama internacional da comédia no fim da década de 80. O que parecia ser apenas um amontoado de galhofadas, a trilogia "Corra que a Polícia Vem Aí" conseguiu mais do que apenas algumas risadas. Nielsen também adorava imitar o olhar de Oliver Hardy – uma clara homenagem à dupla.
A máscara colossal
Ninguém faz expressões faciais extremas como Jim Carrey. Ele incorporou o talento de sua marca registrada em seus personagem em "O Máscara" e "Débi & Lóide - Dois Idiotas em Apuros", dando a eles um olhar inconfundível. A comédia romântica "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", de 2004, demonstra a amplitude das habilidades de Carrey.
Sem limites
Usando acentos e disfarces para retratar os personagens fictícios Ali G, Borat ou Brüno, o ator britânico Sacha Baron Cohen faz perguntas absurdas e repletas de clichês raciais aos próprios entrevistadores. Seus "mocumentários", uma combinação de documentário e ficção, são retratos reveladores sobre a sociedade.