1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

ONU impõe embargo de armas para rebeldes no Iêmen

15 de abril de 2015

Resolução aprovada por 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança pede fim da venda e transferência de armamentos aos líderes da milícia xiita houthi. Rússia, acusada de apoiar os rebeldes, se absteve da votação.

https://p.dw.com/p/1F8YB
Foto: REUTERS/L. Jackson

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira (14/04) uma resolução que proíbe a venda e transferência de armas aos rebeldes houthis e exige a retirada da milícia das zonas conquistadas no Iêmen, inclusive da capital Sanaa.

As sanções determinam também o congelamento dos bens e a proibição de viagem do chefe da milícia, Abdul Malik al-Houthi, e de Ahmed Ali Abdallah Saleh, o filho mais velho do ex-presidente iemenita Ali Abdallah Saleh, que também apoia os xiitas. Na reunião, a ONU voltou a denunciar as centenas de mortes de civis no conflito.

A medida foi aprovada por 14 dos 15 membros do Conselho. A Rússia, que é aliada do Irã e acusada de apoiar a milícia xiita houthi, se absteve da votação.

A resolução, elaborada pelos países do Golfo e patrocinada pela Jordânia, pede a todas as partes envolvidas no conflito que acabem com a violência e retomem as negociações com a ONU com o objetivo de facilitar a transição política.

Na terça-feira mais cedo, Teerã havia proposto um plano de paz para o Iêmen. O Irã está disposto a conversar com a Arábia Saudita, que está conduzindo ataques aéreos contra os rebeldes houthis na tentativa de recuperar o controle do país para o presidente do Iêmen, Abd Rabbuh Mansur al-Hadi.

Os rebeldes houthis conquistaram partes do território iemenita desde que entraram na capital, Sanaa, em setembro de 2014, e forçaram o governo a fugir. O caos aumentou em 26 de março, quando a coligação liderada pela Arábia Saudita iniciou a ofensiva para travar o avanço das milícias xiitas depois que o presidente al-Hadi abandonou o Iêmen.

FC/ap/dpa/lusa/rtr