O Primeiro de Maio pelo mundo
Violência na França, repressão na Turquia, propaganda na Coreia do Norte: as imagens que marcaram o Dia Internacional do Trabalhador pelo planeta.
Tensão em Caracas
Manifestante lança bomba de fabricação caseira contra carro da polícia em Caracas: enquanto o presidente anunciava a formação de uma assembleia para mudar a Constituição, capital venezuelana voltava a registrar confrontos em protestos..
Confrontos em Paris
Policiais se protegem de bomba de fabricação caseira em Paris: a prefeitura mobilizou mais de 2 mil agentes para fazer a segurança na capital, tradicional centro de protestos no Dia do Trabalho. A confusão começou quando a polícia tentou dispersar um grupo de 150 encapuzados. Eles levavam cartazes nos quais mostravam rejeição aos dois candidatos do segundo turno: Emmanuel Macron e Marine Le Pen.
Repressão em Istambul
Policiais enfrentam manifestantes em Istambul: a polícia prendeu mais de 200 pessoas e usou gás lacrimogêneo para dispersar centenas de manifestantes na cidade, em protestos contra o governo durante as festividades de Primeiro de Maio. Os manifestantes gritaram "Viva o Primeiro de Maio, não ao ditador!", em referência ao presidente Erdogan.
Ode aos Kim na Coreia do Norte
Uma imagem divulgada pela imprensa oficial norte-coreana mostra um evento realizado pelo regime para celebrar o Primeiro de Maio. Nas fotos ao centro, Kim Jong-il (dir.) e Kim Il-song, pai e avô, respectivamente, do atual ditador Kim Jong-un. O dia também marcou uma nova ameaça aos EUA: a Coreia do Norte alertou que pode fazer a qualquer momento um teste nuclear.
Show e protesto em São Paulo
O ato convocado pela Força Sindical em São Paulo teve como marca a irritação com o prefeito João Doria. Líderes sindicais se revezaram no palco, que também teve shows, para criticar o prefeito, que chamara de "vagabundos" os grevistas de sexta-feira. Também houve repúdio às reformas previdenciária e trabalhista.
Festa em Berlim
Artista de rua se apresenta em Kreuzberg: há 15 anos foi criada uma festa com palcos para apresentações artísticas, numa tentativa de reduzir os confrontos anuais de Primeiro de Maio, que incomodavam moradores do bairro e autoridades. Desde 2009, a violência causada pelo embate entre participantes do Protesto Revolucionário de Primeiro de Maio e policiais diminuiu significativamente.
Marcha comunista em Moscou
Cerca de 3,5 mil manifestantes participam da marcha do Partido Comunista da Rússia (PCR) em Moscou. O protesto foi realizado à parte do principal, que levou dezenas de milhares à Praça Vermelha e foi organizado pelos sindicatos oficiais com o apoio do Rússia Unida, o partido do presidente Vladimir Putin.