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Oásis europeus de riqueza

(sv)13 de maio de 2005

Pesquisa feita em 47 países europeus revela que distribuição de renda no continente não é das mais igualitárias. Liechtenstein encabeça a lista dos salários mais altos. A Alemanha passou do oitavo para o décimo lugar.

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Triesenberg: povoado em LiechtensteinFoto: AP

Os habitantes do pequeno Principado de Liechtenstein – uma verdadeira ilha de luxo e riqueza – possuem uma renda média anual líqüida de nada menos que 42 mil euros. Mais do que o dobro do que têm nos bolsos os alemães por ano: 17.087 mil euros.

Os dados divulgados pela Sociedade de Pesquisa sobre Consumo (Gesellschaft für Konsumforschung) apontam a Suíça, logo atrás de Liechtenstein, como o segundo país com salários mais altos da Europa, registrando uma renda salarial líqüida média anual de 25.691, seguida do também pequeno Luxemburgo, com 25.210 euros.

Mais pobres no Leste Europeu

Distante do topo da tabela estão países do Leste Europeu, embora mesmo entre estes haja diferenças gritantes, quando se compara os níveis salariais. Enquanto os eslovenos têm uma renda per capita média anual de 8391 euros, os bielo-russos recebem em média por ano apenas 578 euros, os ucranianos 515 e os moldávios nada mais que meros 280 euros.

A Romênia e a Bulgária, candidatas ao ingresso na União Européia, registram uma renda per capita anual média de 1661 e 1544 euros respectivamente. Como o Principado de Liechtenstein e a Suíça não fazem parte da UE, os irlandeses (18 mil euros anuais) e os austríacos (17.699) encabeçam a lista das mais altas rendas dentro do bloco.

Poder de compra

Konsum
Poder de compra difere de país para país

A pesquisa analisou não apenas os níveis dos salários anuais, já descontados todos os encargos sociais, mas também o poder de compra em cada país em questão. Para isso, foram levados em consideração os diferentes níveis de preços em cada região e informações adicionais acerca dos sistemas de transportes, das condições de habitação, do desenvolvimento da indústria local e níveis demográficos.

Quando o quesito "poder de compra" é levado em consideração, a Alemanha passa a ocupar a nona posição entre os países europeus, quase equiparada a Noruega, Itália e Irlanda. Sob este aspecto, os "lanterninhas" da lista são Bielo-Rússia, Albânia e Moldávia. O Principado de Liechtenstein, também sob este aspecto, continua sendo o número um. "Um oásis de bem-estar", definem os pesquisadores.

A comparação feita entre 1600 regiões específicas também coloca o paraíso fiscal de Liechtenstein acima até mesmo de Paris (26.200 euros) e da abastada Genebra (24.700 euros), na Suíça. Dentro da Alemanha, a maior concentração de renda está na região ao redor de Frankfurt (22.800 euros), a capital financeira do país.