1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Não há vestígios da alemã seqüestrada

11 de dezembro de 2005
https://p.dw.com/p/7bD7

As autoridades alemãs não têm nenhum vestígio do paradeiro de Susanne Osthoff e seu motorista iraquiano, seqüestrados mais de duas semanas atrás. Os esforços empreendidos até agora não levaram a nenhum resultado, declarou o ministro do Exterior, Frank-Walter Steinmeier, após uma reunião do gabinete de crise de seu ministério neste sábado (11/12).

Em declaração à televisão alemão, o presidente do Iraque, Jalal Talabani, afirmou não acreditar que Osthoff seja assassinada, já que a Alemanha não tem nem teve tropas no Iraque. Não haveria, portanto, motivos para terroristas assasinarem uma alemã. Talabani admitiu ao mesmo tempo não ter informações sobre onde se encontram os seqüestrados.

A arquéologa de 43 anos foi raptada juntamente com seu motorista quando se encontrava a caminho de Bagdá para Arbil, no norte do Iraque, no dia 25 de novembro.

O ministro do Interior, Wolfgang Schäuble, louvou a oferta do presidente do Conselho Central dos Muçulmano na Alemanha, Nadeem Elyas, que se dispôs a tomar o lugar de Osthoff para que ela fosse libertada. É possível que muitos alemães tenham percebido pela primeira vez que os muçulmanos que vivem na Alemanha talvez sofram mais do que eles com esse seqüestro, afirmou o político democrata-cristão ao Tagesspiegel am Sonntag.

Em Munique e Berlim realizaram-se neste fim de semana vigílias em sinal de solidariedade com os seqüestrados. Na capital da Baviera, participou também a irmã da seqüestrada, Anja Osthoff.

Numa declaração divulgada pelo Conselho Central dos Muçulmanos, os embaixadores dos países árabes na Alemanha exigiram a libertação imediata da arqueóloga alemã e de seu motorista iraquiano. No documento, eles acentuam que Osthoff ajudava os iraquianos com suas atividades humanitárias e que ela não era levada por nenhuma motivação política em seu trabalho.