Nova onda de protestos
Manifestantes voltaram às ruas neste domingo (12/04) para protestar contra a corrupção e pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Adesão, entretanto, foi mais baixa do que nos protestos de março.
Rio de Janeiro
Cerca de 10 mil pessoas se reuniram na orla de Copacabana neste domingo (12/04) para protestar contra o governo de Dilma Rousseff (PT). Ao todo, manifestações pelo Brasil somaram cerca de 700 mil pessoas em 195 cidades.
São Paulo reúne 275 mil pessoas
São Paulo voltou a reunir o maior número de manifestantes em todo o país. Ainda assim, a adesão ficou bem abaixo das 1 milhão de pessoas estimadas pela Polícia Militar no dia 15 de março.
Oportunidade de negócio
Vendedores ambulantes aproveitaram para lucrar durante os protestos. De camisetas críticas ao governo a pipoca verde e amarela, não faltaram produtos personalizados durante as manifestações.
Contra a corrupção
Os casos recentes de corrupção são o principal alvo da revolta dos manifestantes. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha neste sábado, 83% dos entrevistados acreditam que Dilma sabia sobre corrupção na Petrobras.
Manifestação pacífica
Os protestos decorreram de forma pacífica na maioria dos casos, com raros relatos de provocações entre apoiadores e opositores de Dilma e algumas detenções por incitação de tumulto e nudez em público.
Manifestação na capital
Cerca de 25 mil pessoas compareceram aos protestos em Brasília, pouco mais da metade da adesão registrada em 15 de maio. O Movimento Brasil Livre, um dos organizadores dos protestos, promete marchar de São Paulo até a Esplanada dos Ministérios em maio.
Pautas diversas
Além do impeachment da presidente Dilma Rousseff, os manifestantes também pediram a saída do ministro Dias Toffoli do STF, a redução do número de ministérios, uma CPI no BNDES, ajuste fiscal sem aumento de impostos e apoio à proposta de emenda constitucional que dá mais autonomia à Polícia Federal (PEC-142). Em algumas cidades também houve pedidos por intervenção militar.
Adesão menor
Apesar da promessa dos organizadores, de que as manifestações deste domingo seriam maiores que as de 15 de março, a participação no segundo protesto reuniu menos de um terço das pessoas que saíram às ruas no mês passado.