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Nova derrota

5 de setembro de 2011

A CDU, da chanceler federal Angela Merkel, perde eleitores e o Partido Liberal, do ministro Guido Westerwelle, fica de fora do parlamento em Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental. Triunfo foi dos social-democratas e verdes.

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Governador Erwin Sellering, do SPD, fica no cargoFoto: dapd

Os partidos que formam a coalizão de governo alemã sofreram nova derrota numa eleição regional neste domingo (04/09), no estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental. A CDU (União Democrata Cristã), da chanceler federal Angela Merkel, obteve 23,1% dos votos, ante 28,8% de 2006.

Já o FDP (Partido Liberal), do ministro do Exterior alemão, Guido Westerwelle, somou apenas 2,7% dos votos, uma queda de 6,9 pontos percentuais em relação a 2006, e ficou de fora do parlamento por não ter alcançado o índice mínimo de 5% exigido pela legislação eleitoral alemã.

De acordo com os resultados oficiais provisórios, o Partido Social Democrata (SPD), o maior da oposição, foi o mais votado nesse estado do nordeste da Alemanha, com 35,7% dos votos. 

O partido A Esquerda, formado em grande parte por ex-comunistas, teve a terceira melhor votação, com 18,4%. O partido costuma ter maior aceitação nos estados da antiga Alemanha Oriental.

O Partido Verde conseguiu garantir, pela primeira vez, representação neste parlamento regional, com 8,4%. Com esse resultado, os verdes passar a ter assentos nas legislaturas de todas as 16 unidades federativas da Alemanha. 

O partido de extrema direita NPD alcançou 6% dos votos, face aos 7,3% que havia conseguido em 2006. Além da representação no parlamento de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, o partido também tem assentos na Saxônia, mas não está presente no Bundestag.

O SPD, do governador Erwin Sellering, pode agora decidir se mantém a atual coligação com a CDU ou se opta por uma aliança com A Esquerda para formar o governo regional. Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental concentra o círculo eleitoral pelo qual Merkel concorreu ao Bundestag. O estado apresenta uma taxa de desemprego de 12%, quase o dobro da média nacional, de 7%.

AS/lusa/dpa
Revisão: Nádia Pontes

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