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Número de pecuaristas caiu à metade desde 1992

Neusa Soliz25 de janeiro de 2002

As enfermidades que atacaram o gado e os rebanhos em 2001 foram a principal razão da diminuição do número de fazendas de criação de animais na Alemanha. A tendência, porém, começou há dez anos.

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Fazenda interditada pela febre aftosaFoto: AP

Os riscos financeiros que o mal da vaca louca (encefalite espongiforme bovina) e a febre aftosa representam para os pecuaristas fazem-se notar nos últimos dados sobre a pecuária na Alemanha: em 2001 novamente muitos produtores resolveram abandonar a criação de animais.

O número de criadores de gado de corte caiu para 210.800. A diminuição foi de 3,9% ou 8.600, informou nesta sexta-feira, a Central de Informações de Preços e Mercados, em Bonn. Com isso, o número de pecuaristas de gado diminuiu 40% na Alemanha desde 1992.

O número de fazendas de gado leiteiro diminuiu 4,2% no ano passado, caindo para 129.900. Isso significa a desistência de 5.700 criadores.

Suínos - O número de pecuaristas que se dedicam à criação de suínos sofreu uma redução mais forte ainda. No final de 2001 havia 113.300 fazendas em que se criavam porcos, 12.700 ou 10,1% a menos do que no ano anterior. Desde 1992, o número de criadores de suínos diminuiu 61%. No entanto, o número total de animais praticamente manteve-se estável, porque os pecuaristas que continuaram no ramo ampliaram sua criação.