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Museu do Louvre reabre um dia após ataque

4 de fevereiro de 2017

Passadas quase 24 horas do ataque terrorista nas imediações do Louvre, renomada instituição abre suas portas para grande público. Autor do atentado não corre mais perigo de vida, mas ainda não pode ser interrogado.

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Filas se formam para reabertura do Museu do Louvre após ataque terrorista
Filas se formam para reabertura do Museu do Louvre após ataque terroristaFoto: picture-alliance/dpa/K. Zihniog

O Museu do Louvre em Paris reabriu as suas portas para os amantes da arte, na manhã deste sábado (04/02), quase 24 horas depois de um homem armado com facões ter atacado um grupo de militares nas imediações da instituição, sendo então atingido a tiro pelos soldados.

Os visitantes não se deixaram intimidar pelo que o presidente francês, François Hollande, classificou de um ataque terrorista. Uma multidão já esperava à entrada do museu, quando as suas portas se abriram às 9h30 (hora local).

Como de costume, soldados armados com metralhadoras patrulham os arredores do Louvre, enquanto o pessoal de segurança empreende o rotineiro controle de bolsas e mochilas.

Agressor supostamente egípcio

O estado de saúde do homem que atacou o grupo de militares melhorou, mas ainda não permite que este seja interrogado, informou neste sábado a mídia francesa.

O terrorista, supostamente um cidadão egípcio de 29 anos de idade que reside nos Emirados Árabes Unidos, recebeu vários disparos quando os agentes o neutralizaram, um deles na barriga, e se encontrava entre a vida e a morte.

O agressor foi internado no Hospital Georges Pompidou de Paris, enquanto o militar a quem feriu levemente no couro cabeludo foi transferido para o Hospital Militar de Percy, na cidade vizinha de Clamart.

As autoridades estão analisando agora as comunicações no Twitter do cidadão egípcio, em cuja conta foi publicada uma dezena de mensagens em árabe, pouco antes do ataque de sexta-feira.

Segundo as autoridades, ele entrou ilegalmente na França, num voo proveniente de Dubai, no dia 26 de janeiro, e alugou um apartamento caro perto da Avenida Champs- Élysées.

CA/afp/efe/lusa/dw