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Munique é a cidade mais próspera da Alemanha

1 de junho de 2016

Capital bávara se mantém no topo de ranking sobre perspectivas econômicas. Enquanto sul se fortalece, estudo alerta que disparidades no país estão aumentando.

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A capital da Baviera lidera o comparativo de forma consistente desde 2004
A capital da Baviera lidera o comparativo de forma consistente desde 2004Foto: picture alliance / JOKER

A Alemanha tem grandes disparidades em relação à prosperidade e sustentabilidade econômica. Como mostra o último estudo do instituto Prognos, é no sul que a economia mais se expande: nove das dez primeiras cidades do ranking ficam na metade meridional do país – com Munique e seus arredores com as melhores perspectivas.

A cada três anos, o Instituto Prognos, que tem base em Berlim, divulga seu Atlas para o futuro, em que analisa o desempenho de 402 cidades e distritos alemães. "O crescimento econômico dos últimos anos não ajudou a nivelar as disparidades na Alemanha", diz a edição deste ano do estudo, divulgada na última sexta-feira (27/05). "Em vez disso, as desigualdades existentes se tornaram maiores, e os contrastes, mais intensos."

Para criar o ranking, os especialistas examinaram 29 critérios, incluindo competitividade, desempenho econômico, perspectiva de emprego, prosperidade, demografia e inovação. Apesar de o sul do país dominar o topo do índice, cidades como Leipzig, no leste, estão chegando cada vez mais perto.

A capital da Baviera lidera o comparativo de forma consistente desde que a lista foi publicada pela primeira vez, em 2004. Neste ano, Hamburgo, no norte, ficou em 18º lugar. Já Düsseldorf, no oeste, está em 21º. Várias cidades do antigo leste alemão tiveram grandes avanços nos resultados de 2016 do atlas.

Leipzig subiu da 334ª que tinha em 2004 para a 137ª na última análise. Erfurt passou do 315º da primeira edição para 177º, enquanto Berlim avançou do número 262 ao 114. Dresden, Chemnitz e Potsdam também deram saltos. Entretanto, a situação segue sombria para áreas rurais ao leste, como o distrito de Stendal.

Os pesquisadores também detectaram que as condições nas áreas mais distantes do oeste do país pioraram visivelmente desde 2004. A região de Kaiserslautern, por exemplo, desabou da 85ª posição para a 309ª. Krefeld (335), Zweibrücken (317) e Dortmund (283) são outras que caíram no comparativo em relação a 12 anos atrás.