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Munique 2018

16 de julho de 2010

Munique já venceu obstáculos difíceis na luta para sediar os Jogos de 2018. Agora, enfrenta críticas de ambientalistas, problemas de financiamento e rumores sobre a renúncia do presidente do comitê de candidatura.

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Alemão Sven Hannawald faz salto de esqui em Garmisch-PartenkirchenFoto: AP

Em sua reunião desta quinta-feira (15/07), o comitê de candidatura de Munique como sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 conseguiu aumentar seu orçamento em três milhões de euros, passando para um total de 33 milhões de euros.

O presidente do comitê de candidatura, Willy Bogner, admitiu "esperar mais", ou seja, 37 milhões de euros. Ele espera que, mesmo assim, seja possível apresentar uma "candidatura decente". Ao mesmo tempo, ele dissipou os rumores difundidos na imprensa de que estaria ameaçando renunciar.

Olympia 2018 München Logo
Logotipo da candidatura da cidade

Apesar das dificuldades em reunir a soma necessária, o prefeito de Munique, Christian Ude, assegurou que não se pretende apelar aos cofres públicos. Segundo o governador da Baviera, Horst Seehofer, até agora estão garantidos 22 milhões de euros do setor da indústria alemã.

Há três semanas, Munique, Annecy (França) e Pyeongchang (Coreia do Sul) foram confirmadas pelo Comitê Olímpico Internacional como candidatas aos Jogos de 2018. A decisão sobre a cidade vencedora será divulgada em 6 de julho de 2011.

Preocupação ambientalista

Alex Doering, presidente de uma organização de proteção ambiental na região de Garmisch-Partenkirchen, local ao sul de Munique onde seriam disputadas várias provas ao ar livre, é contra os Jogos. Doering, que participa da iniciativa Nolympia, teme o impacto do megaevento sobre a região: "Vamos nos esforçar para que este vale continue tão encantador e bom de viver". Segundo ele, o local não irá suportar estacionamentos, estádios e outras instalações inerentes a evento das proporções dos Jogos.

Há pouco mais de uma semana, os moradores da região de Oberammergau vetaram em plebiscito a realização das provas de biatlo e esqui de fundo, forçando os responsáveis a procurar uma nova sede para as competições.

Desde o início desta semana, os críticos aos Jogos estão passando abaixo-assinados também na tradicional estação alemã de esqui em Garmisch-Partenkirchen, para onde estão programadas as provas de esqui nórdico e alpino.

A situação se agravará se a iniciativa Nolympia conseguir mobilizar também essa região. O governo do estado da Baviera já havia deixado claro que não haverá Jogos em Munique sem a participação de Garmisch-Partenkirchen.

RW/dw/dpa

Revisão: Simone Lopes