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Morto em ação antiterrorismo na Bélgica tinha bandeira do EI

16 de março de 2016

Suspeito era argelino de 35 anos, que vivia no país ilegalmente. Dois outros ocupantes do imóvel visado na operação ainda estão foragidos. Buscas prosseguem, e nível de alerta em Bruxelas pode ser elevado.

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Foto: picture-alliance/dpa/Belga/B. Fahy

A polícia encontrou uma bandeira do "Estado Islâmico" (EI) ao lado do corpo do argelino morto durante uma grande operação antiterrorismo realizada nesta terça-feira (15/03) em Bruxelas, informaram autoridades belgas nesta quarta-feira. O suspeito morto durante a ação policial foi identificado como Mohamed Belkaid, de 35 anos, um cidadão argelino que vivia na Bélgica ilegalmente.

Dois suspeitos ainda estão foragidos depois do tiroteio que começou quando policiais belgas e franceses faziam uma batida num apartamento. A operação é ligada aos ataques terroristas de novembro passado em Paris, em que 130 pessoas foram mortas.

O procurador belga Frédéric van Leeuw disse que pelo menos dois suspeitos dispararam contra a polícia quando a porta foi aberta durante uma busca no apartamento, na tranquila comuna de Forest, no sul da capital belga, ferindo três policiais, incluindo um francês.

Uma série de tiroteios começou, então, ferindo um quarto policial na cabeça, e um homem foi "neutralizado por um franco-atirador das forças especiais, quando tentava abrir fogo a partir da janela do apartamento", segundo o procurador Thierry Werts.

"Ao lado do corpo, havia uma kalashnikov, um livro sobre salafismo e uma bandeira do 'Estado Islâmico'", afirmou Werts durante uma entrevista coletiva. Belkaid era desconhecido das autoridades belgas, exceto por um caso de roubo em 2014.

Werts disse que duas pessoas que provavelmente estavam no apartamento e cujas identidades são desconhecidas fugiram do local e estão sendo procuradas.

Segundo relatos da mídia belga, os suspeitos foragidos eram dois irmãos ligados ao terrorismo, mas não houve confirmação imediata da informação.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmou que as operações de busca continuaram por toda a madrugada e não descartou que o alerta de terrorismo em Bruxelas seja elevado ao nível mais alto.

MD/afp/lusa/efe