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Ministros das Finanças da UE discutem orçamentos e conjuntura em Bruxelas

(rw)3 de dezembro de 2001

Ministros da Zona do Euro discutem em Bruxelas a situação orçamentária e os problemas conjunturais das 12 nações. A Comissão da União Européia prevê um crescimento de apenas 1,6% para a região no corrente ano.

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Euro entra em circulação dia 1º de janeiroFoto: EZB

A menos de um mês da adoção do euro como moeda única em 12 países da União Européia, os ministros das Finanças estão discutindo questões práticas para a introdução da nova unidade monetária. Devido ao buraco de 2,5% no orçamento alemão, Hans Eichel, do Partido Social Democrático (SPD), deverá ser confrontado com críticas à situação alemã. O líder do Grupo do Euro, o belga Didier Reynders, já havia advertido anteriormente sobre "a situação orçamentária de um grande país estar ficando cada vez pior".

Em vista de suas situações orçamentárias e de uma freada no crescimento econômico, Alemanha, França, Itália e Portugal haviam comunicado ao comissário monetário da União Européia (UE), Pedro Solbes, a pouca margem para novas medidas na política fiscal.

A Alemanha foi o país da comunidade que mais se aproximou do teto de 3% de déficit orçamentário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) fixado no pacto europeu de estabilidade. Para o corrente ano, a Comissão prevê déficit de 2,5%. Para 2002, ano de eleições nacionais na Alemanha, o déficit previsto é de 2,7%, o mais alto na comunidade.

Nesta terça-feira, o assunto dos ministros em Bruxelas serão as garantias dos governos para as companhias aéreas. Depois dos atentados com aviões nos Estados Unidos em setembro, os governos da União Européia haviam assumido garantias estatais para as companhias aéreas em caso de terrorismo, já que as seguradoras haviam rescindido contratos incluindo riscos neste sentido. Observadores esperam que seja aprovada uma sugestão da Comissão Européia, de prolongar as garantias até março.