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Merkel e Obama defendem envio de pacote financeiro à Ucrânia

16 de janeiro de 2015

Chanceler federal alemã e presidente dos EUA demonstram preocupação com aumento da violência no leste ucraniano. Washington se dispõe a emprestar 2 bilhões de dólares. Kiev aprova mobilização de 100 mil soldados.

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Foto: Reuters

A Casa Branca comunicou que o presidente dos EUA, Barack Obama, e a chanceler federal alemã, Angela Merkel, discutiram sobre a situação na Ucrânia, durante um telefonema realizado nesta quinta-feira (15/01). Tanto Merkel como Obama expressaram preocupação com o aumento da violência no conflito ucraniano.

"Os dois líderes discutiram o seu apoio a um robusto pacote de financiamento internacional à Ucrânia, uma vez que esta implemente uma ambiciosa série de reformas", diz o comunicado da Casa Branca.

"Eles também expressaram preocupação com o aumento da violência separatista no leste ucraniano e reiteraram o seu acordo sobre a necessidade de uma implementação plena e rápida dos acordos de Minsk, a fim de chegar a uma duradoura e pacífica solução para o conflito", segue o texto.

Kiev deve receber ajuda financeira de Washington

Washington anunciou sua intenção de oferecer 2 bilhões de dólares adicionais à Ucrânia em garantias de empréstimos, que se somariam ao 1 bilhão de dólares concedidos em 2014. A Alemanha assinou um empréstimo de 590 milhões de dólares a Kiev, na semana passada, e a União Europeia (UE) disse que garantirá outros 1,8 bilhão de dólares.

Os fundos estão condicionados ao cumprimento do programa de reformas acordado pela líderança ucraniana com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que concordou em fazer um resgate financeiro no valor de 17 bilhões de dólares no ano passado para estabilizar as contas públicas do país.

A conversa entre Merkel e Obama ocorreu logo após separatistas pró-Rússia terem anunciado a captura de restos de um importante aeroporto na cidade de Donetsk. Nesta terça-feira, um foguete atingiu um ônibus intermunicipal de passageiros, próximo à cidade de Volnovaja, na região de Donetsk.

Os incidentes frustram ainda mais as esperanças de um acordo de paz entre Kiev e os rebeldes. Um encontro entre Ucrânia e Rússia está marcado para está sexta-feira, em Minsk. Os líderes dos separatistas se recusaram a participar.

Kiev aprova mobilização de 100 mil soldados

Também nesta quinta, a Ucrânia lançou um plano para mobilizar mais de 100 mil soldados, neste ano, para combater os separatistas no leste do país. O Parlamento ucraniano aprovou, por 268 votos a 1, um decreto assinado pelo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, nesta quarta-feira, que viabiliza três ondas de mobilização militar.

PV/dpa/rtr