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Merkel e Köhler felicitam Sarkozy pela vitória eleitoral

6 de maio de 2007

Royal admite derrota e conclama socialistas a continuarem mobilizados. Sarkozy promete ser o "presidente de todos os franceses". Chirac, Merkel e Köhler felicitam o vencedor.

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Merkel e Nicolas Sarkozy, num encontro em Berlim em 16 fevereiro de 2006Foto: AP

O presidente eleito da França, Nicolas Sarkozy, assume o cargo em 16 de maio, informou seu assessor François Fillon, cotado para ser o futuro primeiro-ministro francês, logo após a divulgação das projeções do resultado da eleição deste domingo (06/05).

De acordo com os dados divulgados após o fechamento das urnas, Sarkozy obteve entre 53% e 53,2% dos votos contra 46,8% a 47% obtidos por sua concorrente Ségolène Royal.

"Orgulho de ser francês"

Em seu primeiro discurso após a vitória, Sarkozy falou do "incrível orgulho" de ser francês. Ele prometeu ser "o presidente de todos os franceses". "O povo decidiu romper com idéias e costumes do passado", afirmou. Ele disse que vai tentar implementar essa mudança.

O atual presidente Jacques Chirac congratulou o sucessor pela sua vitória. Também a chanceler alemã felicitou Sarkozy. "Com ele, a tradicional amizade teuto-francesa continuará sendo a base para garantir a paz, a democracia e o bem-estar na Europa", declarou Merkel, na noite deste domingo em Berlim.

Em mensagem de congratulação enviada à Sarkozy, o presidente alemão Horst Köhler disse que é preciso "dar continuidade à estreita e confiável cooperação entre nossos dois países. Somente juntos e numa Europa forte conseguiremos enfrentar os grandes desafios de nosso tempo", escreveu.

Críticas a Royal

Royal admitiu sua derrota e desejou a Sarkozy que "cumpra sua missão a serviço dos franceses". "Permaneçam mobilizados. Vou continuar com vocês", disse em discurso aos seus correligionários. Ela prometeu continuar lutando pela "renovação da democracia e da esquerda".

Depois da derrota, Royal deverá enfrentar fortes críticas do Partido Socialista, de cujo programa e comando ela tentou se livrar no durante a campanha eleitoral. (gh)