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Marchas de Páscoa criticam missões militares alemãs

28 de março de 2016

Manifestações pela paz na Alemanha condenam missões das Forças Armadas no exterior e exigem o fim da exportação de armas, o desarmamento global e a proibição de drones de combate.

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Marcha de Páscoa em BerlimFoto: picture-alliance/dpa/G. Fischer

As tradicionais Marchas de Páscoa foram realizadas nesta segunda-feira (28/03) na Alemanha. No país, a Segunda-Feira de Páscoa é feriado e, assim como em outros Estados europeus, muitas pessoas foram às ruas apelar pela paz.

Neste ano, as missões internacionais da Bundeswehr, as Forças Armadas alemãs, estiveram no foco dos protestos. Para o porta-voz do escritório da Marcha de Páscoa em Frankfurt, Willi van Ooyen, a situação é clara.

"As missões na Síria, Mali e Afeganistão, como também na Turquia e no Iraque são inconstitucionais e violam o direito internacional", afirmou. Além disso, as missões no exterior seriam imorais, completou Von Ooyen, deputado estadual do partido A Esquerda no Parlamento de Hessen.

Os manifestantes das Marchas de Páscoa criticaram ainda a exportação alemã de armas. Eles exigem uma suspensão do fornecimento, o desarmamento global e a proibição de drones de combate, como também a retirada de armamento nuclear da Alemanha.

De acordo com estimativas do escritório da Marcha de Páscoa, nos últimos dias, houve mais de 80 protestos em Berlim e, em toda a Alemanha, mais de 10 mil manifestantes foram às ruas convocados por iniciativas de paz, sindicatos e partidos políticos.

Na Alemanha, as Marchas de Páscoa já existem desde a década de 1960. No entanto, o número de manifestantes vem diminuindo nos últimos anos. Entre 1968 e 1983, centenas de milhares de pessoas protestaram contra a Guerra do Vietnã ou o reaparelhamento da Otan em Marchas de Páscoa na então Alemanha Ocidental.

CA/dpa/epd/dw